O Instagram foi a próxima vítima na fila de aplicativos e sites banidos do Irã. De acordo com informações da ABC News, um tribunal do país ordenou o bloqueio do programa de compartilhamento de fotos devido a preocupações de privacidade.
Segundo a notícia, a ordem foi dada devido a uma ação judicial privada, que intimou o Ministério de Comunicações do Irã a interromper o acesso dos cidadãos pelo serviço. O Instagram não quis comentar o assunto.
Diversas redes sociais já foram proibidas no Irã, entre elas o Facebook, Twitter e YouTube. Entretanto, nem sempre uma ordem judicial é cumprida, e alguns sites ainda podem estar liberados. Os jovens do país também usam proxys para quebrarem as barreiras e obterem acesso às redes.
Visões opostas
Já o alto comando do Irã possui acesso irrestrito a esses sites, sendo que eles os usam para fazer propaganda de suas atividades para o mundo. O mais curioso nessa história é que nem todos da cúpula são a favor da proibição, incluindo o presidente Hassan Rouhani.
"Devemos ver o mundo cibernético como uma oportunidade", disse Rouhani na semana passada, de acordo com a agência de notícias oficial IRNA. "Por que estamos tão instáveis? Por que nós não confiamos em nossa juventude?"
Os críticos mais extremistas culpam o governo por não conseguir parar a propagação do que eles consideram como “a decadente cultura ocidental” no Irã. Até um “Conselho Supremo do Ciberespaço” foi criado a fim de lutar contra a “invasão cultural que visa minar a República Islâmica”.
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