Instagram testa ferramenta que cria 'clones digitais' de influenciadores

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Imagem: GettyImages

O Instagram começou a testar uma ferramenta de bate-papo baseada em inteligência artificial com alguns criadores de conteúdo nos EUA. O recurso, chamado de “AI Studio”, permite que os influenciadores “conversem” com seus seguidores, respondendo a perguntas com uma abordagem natural, mas de maneira totalmente automatizada.

Nesta fase de testes, os usuários poderão encontrar um botão “Enviar mensagem” em alguns perfis de influenciadores. Ao clicar, a janela de bate-papo será aberta com informações claras de que se trata de um chat baseado em IA.

Há as inscrições “AI”, no início, e “Beta” no final do nome do influenciador. Além disso, há um aviso que diz “Mensagens geradas por IA. Algumas poderão ser imprecisas ou inapropriadas”. Isso nos faz acreditar que somente adultos poderão testar o recurso antes de ele estar pronto para ser lançado globalmente.

Botão de "mensagens" para ativar o chat de IA. (Imagem: Mark Zuckerberg/Reprodução)Botão de "mensagens" para ativar o chat de IA. (Imagem: Mark Zuckerberg/Reprodução)Fonte:  Mark Zuckerberg/Reprodução 

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou a ferramenta hoje (27), compartilhando algumas imagens dos testes. Ele disse que a funcionalidade será útil para aproximar seguidores e influencers, que poderão ter um canal de comunicação produtivo e divertido. Pequenos negócios também poderão usar a ferramenta para uma primeira abordagem com os clientes.

Aviso na janela de bate-papo, sobre a conversa ser automatizada. (Imagem: Mark Zuckerberg/Reprodução)Aviso na janela de bate-papo, sobre a conversa ser automatizada. (Imagem: Mark Zuckerberg/Reprodução)Fonte:  Mark Zuckerberg/Reprodução 

Posteriormente, o Instagram poderá permitir a criação de avatares animados baseados em IA, que, não necessariamente, terão aparência inspirada nos criadores.

Conversar com IA pode virar tendência

Fora das redes sociais, pessoas já buscam a companhia dos chatbots de inteligência artificial.

Há aproximadamente um ano, um homem com identidade não revelada, disse que havia se apaixonado por um robô do aplicativo Replika. A intenção era ter apenas um “assistente companheira”, mas, quando se deu conta, ele já estava apegado demais à ferramenta.

Em paralelo, a indústria dos robôs sexuais produz humanoides dotados de um “cérebro” baseado em inteligência artificial. Esses equipamentos são revestidos por uma pele de silicone que imita a textura da pele humana. Devido aos avanços do software, eles poderão ser reprogramados para assumir diferentes personalidades.

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