O TikTok deixou de ser apenas uma plataforma de vídeos e se tornou um “mecanismo de busca” de informações e notícias para muitos usuários. Um reflexo disso é o próprio app tem adicionado trechos da Wikipédia aos resultados de pesquisas de determinados temas.
Nesta semana, o The Verge notou que o novo recurso foi inserido ao app de forma discreta. Então, Zachary Kizer, porta-voz do TikTok, confirmou ao site norte-americano que a parceria já ocorre há alguns meses.
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Exemplo da inserção de trechos da Wikipédia na pesquisa do TikTok.Fonte: Mia Sato/The Verge
Os trechos da Wikipédia são exibidos quando o usuário do TikTok desce a página dos resultados de pesquisas. De forma simples, as informações aparecem entre os vídeos de destaque e trazem links diretos para a página dedicada ao tema pesquisado.
Em geral, as entradas da enciclopédia virtual surgem em resultados sobre temas populares. Por exemplo, é possível encontrar os links ao buscar por vídeos sobre a cantora Taylor Swift ou sobre o feriado norte-americano de Dia de Ação de Graças.
Entretanto, segundo o The Verge, as informações da Wikipédia exibidas no TikTok não são consistentes. Além de mostrar dados desatualizados sobre equipes de basquete, os usuários citam ter se deparado com os trechos em diferentes idiomas do app.
TikTok, Instagram e outros apps ameaçam o “reinado de buscas” do Google.Fonte: GettyImages
Outras parcerias de informações do TikTok
De forma contida, o TikTok tem investido em recursos que melhorem o algoritmo de busca da plataforma. Em agosto deste ano, o app passou a monetizar os resultados de pesquisas ao adicionar conteúdos patrocinados entre os vídeos orgânicos.
Devido à parceria com o IMDb, os criadores de conteúdo podem linkar páginas de filmes e séries aos vídeos publicados na plataforma. Bem como, alguns trechos informativos retirados do site sobre cinema e TV da Amazon são exibidos em pesquisas.
Em 2022, o próprio Google reconheceu que o TikTok, o Instagram e outras plataformas têm afetado o seu “reinado de buscas”. Segundo os executivos da big tech, cerca de 40% dos jovens usam os apps para procurar um local para almoçar em vez de pesquisar no Google Maps.
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