A Meta recebeu sete denúncias de violação em um vídeo golpista incentivando os ataques em Brasília. Nesta quinta-feira (22), mais de cinco meses após a invasão à Praça dos Três Poderes, o Comitê de Supervisão da Meta admitiu que errou ao manter as imagens no ar.
O órgão, independente e financiado pela empresa de Mark Zuckerberg, revisa a moderação do que é postado tanto no Facebook como no Instagram e WhatsApp. Ele analisou o vídeo publicado no dia 3 de janeiro.
Em poucas horas, a publicação recebeu sete denúncias de incentivo à violência. O vídeo usava o discurso de um general, não identificado pelo Comitê no comunicado, para convocar os ataques ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro atacaram o Congresso e o STF no dia 8 de janeiro, contestando o resultado das eleições presidenciais de 2022, perdida pelo candidato.Fonte: GettyImages
Sete moderadores da Meta analisaram as denúncias, mas não identificaram qualquer quebra de regras das redes sociais. Foi só após os atos golpistas no dia 8 de janeiro que a Meta anunciou a remoção de conteúdo apoiando os ataques. O vídeo só foi retirado do ar no dia 20 daquele mês.
"Como resultado da escolha do caso pelo Conselho, a Meta determinou que suas repetidas decisões de deixar o conteúdo no Facebook foram um erro", declarou o Comitê de Supervisão da Meta.
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