A função de compras em tempo real nas lives do Instagram será encerrada em março, conforme anunciou a rede social na terça-feira (14). A decisão segue o mesmo caminho adotado pela Meta em relação ao recurso idêntico que existia nas transmissões ao vivo do Facebook, descontinuado em outubro do ano passado.
Disponível para empresas e criadores de conteúdos dos Estados Unidos desde 2020, a ferramenta Live Shopping permite marcar produtos em uma transmissão. A ideia é apresentar novos itens para os espectadores, fornecendo uma análise mais completa ou recomendação, impulsionando as vendas.
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Popular nos mercados asiáticos, especialmente na China, onde o WeChat e outros apps oferecem essa opção, a funcionalidade começou a se expandir no mercado norte-americano em meio à pandemia. Com as pessoas em casa e assistindo às lives diariamente, a atividade chegou a ser apontada como o “futuro do comércio eletrônico”.
A função Live Shopping do Instagram foi lançada com o intuito de impulsionar as vendas com as lives.Fonte: Unsplash
Mas quando as restrições começaram a ser relaxadas, os consumidores americanos aparentemente não se interessaram mais pelas compras ao vivo do Instagram, como mostraram pesquisas feitas no país, no ano passado. A debandada também fez o TikTok, que tinha planos de ingressar no segmento, repensar o investimento.
Mudança não afeta outros recursos
O encerramento da função de compras ao vivo no Instagram está marcado para o dia 16 de março. A partir desta data, criadores e usuários corporativos não poderão mais marcar produtos em suas transmissões, mas outros recursos de vendas vão continuar disponíveis.
Segundo a Meta, ainda será possível configurar e administrar uma loja na rede social e utilizar ferramentas para alcançar mais pessoas no feed, stories e Reels, além da impulsão via anúncios. “Essa mudança nos ajudará a focar em produtos e recursos que agregam mais valor aos nossos usuários”, explicou a plataforma, que recentemente retirou o botão Loja da página inicial.
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