A Meta revelou, na segunda-feira (10), que removeu mais de 600 mil publicações contendo violência e discurso de ódio antes do primeiro turno das eleições brasileiras. Os conteúdos haviam sido postados no Facebook e Instagram entre os dias 16 de agosto e 2 de outubro.
Mais da metade incluíam violência e incitação, entre eles postagens que sugeriam que os eleitores comparecessem às seções eleitorais portando armas, algo proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Haviam ainda posts que citavam datas e horários incorretos das eleições e números errados de candidatos.
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A Meta reduziu o alcance de notícias falsas no Facebook e no Instagram.Fonte: Pixabay
Instagram e Facebook foram também inundados de publicações com notícias falsas, como a que dizia que as urnas eleitorais tinham "votos pré-registrados". Nesses casos, as redes sociais reduziram o alcance.
Outros dados divulgados pela Meta foram o atendimento a mais de 4,7 milhões de pessoas pelo Tira-Dúvidas do TSE no WhatsApp, o aumento para seis parceiros de verificação de notícias, a criação do canal de comunicação com o TSE e a ativação do Centro de Operações para Eleições.
A empresa rejeitou propaganda política no Facebook e Instagram que não cumpriam as regras e mudou as redes sociais para facilitar o acesso a informações confiáveis. Segundo a companhia, acabar com o discurso de ódio e conteúdos que violam as regras é "extremamente desafiador".
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