A Meta juntou uma nova equipe de funcionários para lançar recursos pagos para WhatsApp, Instagram e Facebook. Esta será a primeira incursão séria da empresa na criação das ferramentas do tipo para os aplicativos.
As informações foram divulgadas pelo site The Verge, após obter um memorando interno enviado aos funcionários da Meta na última semana. A divisão começa a trabalhar após o setor de anúncios da empresa ser prejudicado pelas mudanças de rastreamento da Apple em dispositivos iOS, que reduziu os gastos com propagandas digitais.
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Mesmo assim, a companhia ainda deseja expandir os negócios de anúncios. Ela também não planeja permitir que os usuários paguem para desativar as propagandas nos aplicativos.
O grupo de funcionários que vai criar os recursos pagos para WhatsApp, Instagram e Facebook ganhou o nome New Monetization Experiences. Ex-chefe de pesquisa da Meta, Pratiti Raychoudhury é quem assume a liderança da equipe.
Alguns recursos pagos já existem, como a possibilidade de criadores cobrarem por conteúdos exclusivos.Fonte: Pixabay
Aprendendo com a concorrência
“Acho que vemos oportunidades para construir novos tipos de produtos, recursos e experiências pelas quais as pessoas estariam dispostas a pagar e empolgadas em pagar”, disse John Hegeman, vice-presidente de monetização da Meta, em entrevista ao The Verge.
Segundo ele, a empresa de Mark Zuckerberg vê, a longo prazo, os recursos pagos se tornando uma parte mais significativa dos negócios. Atualmente, a receita da companhia vem quase inteiramente de anúncios.
As redes sociais da Meta já contam com algumas funcionalidades pagas. No WhatsApp, por exemplo, algumas empresas pagam para enviar mensagens aos clientes. Criadores podem cobrar assinatura por conteúdo exclusivo no Instagram. Já no Facebook, administradores de grupos podem cobrar pelo acesso a conteúdos exclusivos.
“Estamos obviamente prestando atenção ao que está acontecendo na indústria. E acho que existem várias empresas que fizeram coisas interessantes neste espaço que espero que possamos aprender e imitar ao longo do tempo”, concluiu Hegeman.
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