CEO posta selfie chorando após demitir funcionários de sua empresa

Depois de postar uma selfie chorando no Linkedin, o CEO da HyperSocial, uma empresa especializada em otimizar postagens na rede social profissional, vem provocando intenso debate em diversas mídias. Para começar, a publicação de Braden Wallake recebeu 20 mil curtidas em um único dia; em seguida, o assunto dividiu as opiniões dos comentaristas.

Muitos consideram o gesto do executivo, sincero e emocionante, uma vez que ele mostra coragem e autenticidade, ao assumir publicamente os seus erros e revelar sua vulnerabilidade. Outros, no entanto, dizem que ele não passa de um exibicionista, tentando chamar a atenção em um post “constrangedor e brega”.

Falando à Vice/Motherboard, Wallake explicou que sua empresa havia demitido dois funcionários na noite do dia anterior: um diretamente por ele e outro por sua “namorada barra parceira de negócios”, enquanto ele assistia. Aparentemente, os dois ex-colaboradores receberam de forma "legal além da conta" o comunicado de dispensa, e disseram que "ficariam bem".

Fonte: gpointstudio/Freepik/Reprodução.Fonte:  gpointstudio/Freepik 

Por que Braden Wallake chorou no Linkedin?

“Eu estava sentado aqui na minha mesa, meio chorando, eu acho, e decidi fazer o post porque eu vi muito no LinkedIn recentemente sobre como os empresários e CEOs são horríveis por demitir seus funcionários, e que eles fazem isso ao mesmo tempo em que adquirem sua terceira casa nas Bahamas ou em qualquer outro lugar”, confidenciou o executivo.

Ele faz questão de destacar que, embora muitos empresários estejam atualmente dispensando seus colaboradores, isso nem sempre é para acumular seus lucros, “mas é como os negócios são”. A ideia foi mostrar que, além das megaempresas gananciosas, "há pessoas normais por trás de muitas demissões também”.

Depois das críticas publicadas nesta semana, Wallake reconheceu que sua foto lacrimejante foi meio constrangedora. No entanto, mesmo que tenham ocorrido essas manifestações negativas, o que importa mesmo, diz ele, é que diversos empresários enviaram respostas positivas, dizendo estar interessados em contratar os dois funcionários demitidos.