Os usuários da Rússia que acessaram o Instagram a partir do último dia 14 de março encontraram apenas grades cinzas em vez das fotos e vídeos da rede social. De acordo a plataforma, cerca de 80 milhões de pessoas, o equivalente a 54% da população da Rússia, usavam o aplicativo no país, que baniu a plataforma recentemente.
Na tentativa de manter a audiência, alguns grandes influencers russos do Instagram com milhões de seguidores publicaram links e QR codes para contas em redes sociais alternativas antes do banimento da rede social pelas autoridades.
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Outros conseguiram manter o acesso à plataforma por meio de uma rede privada virtual (VPN) que mascara a atividade da Internet criptografando a localização dos usuários e o endereço de IP. O uso do serviço aumentou 2.692% no dia em que a proibição do Instagram começou.
“Atividade extremista”
(Fonte: Unsplash/Prateek Katyal/Reprodução)Fonte: Unsplash/Prateek Katyal/Reprodução
A Rússia bloqueou o Instagram em resposta à decisão da empresa-mãe Meta de permitir que usuários na Ucrânia postassem mensagens como “morte aos invasores russos”. Anteriormente, o Facebook tinha sido banido pelas restrições impostas ao acesso à mídia estatal russa.
Na segunda-feira (21), o tribunal distrital de Tverskoy de Moscou decidiu que a Meta era culpada de “atividades extremistas”. A decisão, no entanto, não se aplica às atividades do WhatsApp, “devido à sua falta de funcionalidade para a divulgação pública de informações", afirmou o tribunal em um post do Telegram .
Como alternativa ao Instagram, os russos devem lançar uma rede social de compartilhamento de fotos e vídeos, segundo informações divulgadas pela agência russa de notícias Tass. A nova plataforma se chamará Rossgram e terá ferramentas adicionais de monetização, incluindo conteúdo pago, captação de recursos e programas de indicação.
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