Não se assuste se, ao ler os seus tweets preferidos, você se deparar com uma seta virada para baixo, bem ao lado do coração de “curtir”. Trata-se do recurso “downvote”, ou descurtir em bom português. A opção, que vinha sendo testada pelo Twitter desde o ano passada em diversos lugares do mundo, agora está disponível globalmente, segundo uma publicação feita pela equipe de segurança do microblog na noite de quinta-feira (3).
A princípio, apenas um grupo escolhido de usuários obteve em suas telas a opção de descurtir conteúdos, porém o Twitter garante que a facilidade será estendida para o mundo inteiro, ou seja, para todos os usuários de Android e iOS. A única restrição, por enquanto, é que a contagem total de votos positivos e negativos não será divulgada ao público, mas apenas avaliada pelo Twitter para ajustar que tipo de resposta será exibido no futuro.
We've been testing how we can surface the most relevant replies within Tweets with the use of downvoting on replies. As we're expanding the experiment to a global audience, we want to share a little about what we have learned thus far!
— Twitter Safety (@TwitterSafety) February 3, 2022
?? https://t.co/wM0CpwRgo6
A avaliação do Twitter sobre o botão descurtir
O Twitter está empolgado pela forma com a qual os usuários têm dado votos negativos em respostas que consideram ofensivas ou irrelevantes. Para a plataforma, "esse experimento também revelou que o voto negativo é a maneira mais usada para as pessoas sinalizarem conteúdos que não querem ver”. E podemos acrescentar, também a mais fácil, visto que as opções de marcar uma conversa ou sinalizá-la como spam são difíceis de encontrar às vezes.
A avaliação geral do Twitter até o momento é que a opção descurtir “melhora a qualidade das conversas no Twitter”, o que leva a crer que a setinha poderá continuar ao lado do coração para exprimir opiniões concordantes ou discordantes.
Porém, a plataforma pondera que, se por um lado votos negativos e descurtidas são uma forma extremamente simples de usuários darem seu feedback sobre o conteúdo, por outro eles podem ser manipulados em campanhas de assédio direcionado que, se incorporadas ao algoritmo do Twitter, serão capazes de calar minorias.
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