A Meta afirma que reduziu, pelo quarto trimestre consecutivo, as ocorrências de discurso de ódio no Facebook. Durante os meses de julho a setembro, os posts com esse tipo de conteúdo representaram 0,03% das visualizações da plataforma, ou seja, representando três de cada dez mil visualizações. Esse número era de 0,05% entre abril e junho.
No Instagram, onde a métrica foi compartilhada pela primeira vez no Relatório de Aplicação dos Padrões da Comunidade do terceiro trimestre, a proporção de visualizações de posts com discurso de ódio ficou em 0,02%.
Para reduzir o discurso de ódio e outras infrações às suas regras, a empresa afirma que usa Inteligência Artificial (IA) em mais de 50 idiomas, além de equipes globais capazes de revisar conteúdos em 70 idiomas.
A holding também emite alertas em suas plataformas para desencorajar as pessoas a realizar posts com discurso hostil, explicando que o conteúdo pode violar nossas regras, sendo ocultado ou distribuído de forma limitada. Em caso de repetição, a conta pode ser desativada.
Novas métricas
Facebook afirma ter reduzido pela metade a ocorrência de discurso de ódio na plataforma em 2021. (Fonte: Meta/Reprodução)Fonte: Meta/Reprodução
Outras situações também passaram a ser divulgadas pela big tech, como aquelas que envolvem bullying, assédio, violência e incitação em suas plataformas. Atualmente, a big tech monitora 14 infrações de suas regras no Facebook e 12 no Instagram.
No período, a violência e incitação esteve presente em 4 a 5 visualizações a cada 10 mil visualizações de conteúdo no Facebook. A empresa também diz ter removido 13,6 milhões de posts com esses conteúdos.
No Instagram, foram 2 visualizações a cada 10 mil visualizações gerais, e 3,3 milhões de posts apagados. Cerca de 96% dos conteúdos inadequados foram removidos de forma proativa, antes que houvesse denúncia, em ambas as redes sociais.
No caso de conteúdos de bullying e assédio, a prevalência foi de 0,14% a 0,15% no Facebook e 0,05 a 0,06% no Instagram. Mais de 9 milhões de posts com esses conteúdos foram removidos da rede social fundada por Mark Zuckerberg e quase 8 milhões foram removidos do app de fotos e vídeos. A taxa proativa de remoção desses conteúdos foi de 59,4% no Facebook e de 83,2% no Instagram.
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