Representantes das redes sociais YouTube, Snapchat e TikTok participaram de uma audiência no Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (26), convocados para falar sobre políticas que garantam a segurança e o bem-estar de jovens que utilizam as plataformas.
No geral, as empresas foram questionadas sobre ações tomadas para prevenir que o público adolescente tenha os mesmos efeitos denunciados em um dos estudos vazados a respeito do Instagram — parte da atual crise de enormes proporções encarada pela empresa de Mark Zuckerberg e tema que motivou a investigação pelos parlamentares.
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Segundo o site TechCrunch, além de explicarem o funcionamento de mecanismos internos, os representantes concordaram que os pais deveriam ganhar ou manter o poder de apagar os dados online dos filhos nessas redes.
Leis futuras
Já YouTube e TikTok pediram leis mais específicas sobre privacidade online — algo que pode parecer estranho vindo das próprias companhias, mas é uma forma de evitar futuros processos e investigações. O senador democrata Ed Markey, que participou da sessão, tem uma proposta do tipo que inclui ainda a proibição de coleta de dados online de jovens entre 13 e 15 anos.
Entretanto, essa implementação envolve ainda uma maior precisão na identificação da idade de usuários, algo que o TikTok em especial não faz com tanta eficiência no momento. Vale lembrar que o próprio YouTube já foi multado em US$ 170 milhões por não seguir normas parecidas há dois anos e recentemente começou a promover novas normas para o aplicativo de uso infantil.
Por enquanto, nenhum tipo de projeto está em fase avançada de debate entre os parlamentares norte-americanos.
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