O Instagram anunciou nesta quarta-feira (11) novas medidas para proteger os usuários de abusos e discursos de ódio. Em um post no blog oficial, a rede social revelou o Limits, ferramenta que bloqueia comentários e DMs (mensagens privadas) de usuários que não são seguidores dos clientes ou que começaram a seguir recentemente.
Além da novidade, que já está disponível, avisos mais objetivos e rígidos, que apontam para os termos da comunidade, serão enviados àqueles que tentarem postar comentários potencialmente ofensivos. Esses pop-ups foram introduzidos em 2020 e enviavam um alerta com intensidades progressivas com base na repetição de violações.
Exemplo de notificação; uma opção de contestação está disponívelFonte: Divulgação/Facebook
O recurso de Mensagens Ocultas – conhecido como Hidden Words em inglês – também foi atualizado. Anunciada originalmente em abril, a iniciativa que filtra palavras, frases e emojis ofensivos estará disponível globalmente até o final de agosto e teve sua lista de informações detectadas ampliada. Usuários também podem habilitar a ocultação de comentários agressivos que não quebram as regras do Instagram.
Limits delimitando limites
Uma pesquisa da companhia constatou que uma grande parte da negatividade imposta às figuras públicas vem de pessoas que não as seguem. Como exemplo, o anunciou citou um pico de abusos racistas sofridos por jogadores negros da Seleção Inglesa de futebol após a final da Euro 2020.
Localização do Limits, que pode ser customizado; até o momento da publicação, não o encontramos no appFonte: Divulgação/Facebook
Criadores de conteúdo informaram a rede social que não querem desabilitar completamente as mensagens e comentários, pois ainda desejam engajar com as comunidades. Então o Limits surgiu como uma forma de bloquear o contato com perfis tóxicos.
"Esperamos que estas ferramentas protejam melhor as pessoas de conteúdos abusivos, sejam eles sexistas, homofóbicos, racistas ou qualquer outro tipo. Sabemos que ainda há muito o que fazer, incluindo melhorias para agilizar nossos sistemas de identificação e remoção rápida de ofensas e de punir os autores culpados (...)", concluiu Adam Mosseri, chefe do Instagram.
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