O Twitter divulgou na terça-feira (27) a compra do aplicativo de notícias Brief (não confundir com The Brief). O app funcionava como uma plataforma jornalística e newsletter para assinantes. Sem divulgar os termos do acordo, a rede social já anunciou que o serviço será descontinuado, fechando suas portas já no final deste mês.
Na verdade, o que Twitter fez não foi a compra do app, um dos mais baixados na App Store na categoria, mas sim contratar as quatro pessoas que fazem a produção editorial do conteúdo. Essa operação, que sites em inglês chamam de “acqui-hire” (uma mistura de aquisição e contratação em português) significa que a empresa fecha e seus donos passam a trabalhar para a incorporadora.
A notícia foi anunciada oficialmente pelos fundadores da startup, os ex-funcionários do Google Nick Hobbs e Andrea Huey, que idealizaram o serviço com base em algoritmos que promovem engajamento através da seleção de notícias. Já falando a linguagem do novo patrão, Hobbs afirmou que “mal podemos esperar para trabalhar com as pessoas gentis e brilhantes que conhecemos lá [no Twitter]".
O que o Twitter pretende com a compra do Brief?
Fonte: Search Engine Journal/ReproduçãoFonte: Search Engine Journal
Embora o destino do pessoal do Brief ainda não esteja definido, é possível que a contratação seja parte de uma estratégia do Twitter para se consolidar como uma plataforma de consumo de informações e notícias rápidas. Não por acaso, a compra ocorre seis meses após a aquisição do serviço de newsletter Revue, que monetiza autores e curadores de conteúdo.
Indagado pelo site TechCrunch sobre o destino da equipe do Brief, o Twitter respondeu que os quatro irão se juntar ao seu grupo Experience.org, em áreas relacionadas com tuítes públicos, em setores como "Espaços" e "Explorar".
Hoje, a seção "Explorar" funciona como um setor de notícias do Twitter, que agrega os fatos mais comentados na rede social ao lado dos trending topics. Talvez a equipe do Brief tenha chegado para organizar e dar mais originalidade a esse canal.
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