O Facebook reagiu às críticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que não estaria fazendo o suficiente para impedir a disseminação de notícias falsas sobre as vacinas em suas redes sociais. A plataforma sugeriu ter feito mais esforços que o governo americano para promover os imunizantes.
A companhia mencionou que duas bilhões de pessoas tiveram conhecimento sobre a eficácia das vacinas por meio do Facebook. A plataforma afirma ainda que 3,3 milhões de americanos usaram a sua ferramenta para localizar os postos de vacinação.
"Os dados mostram que 85% dos usuários do Facebook nos Estados Unidos foram ou desejam ser vacinados contra a covid-19", disse Guy Rosen, vice-presidente de integridade da empresa. "A meta do presidente Biden era que 70% dos americanos fossem vacinados até 4 de julho. O Facebook não é o motivo pelo qual essa meta foi perdida", argumenta.
Críticas ao Facebook
Biden vem elevando as críticas sobre o papel das redes sociais na disseminação de notícias falsas durante a pandemia. (Fonte: Embaixada dos EUA no Brasil/Reprodução)Fonte: Embaixada dos EUA no Brasil/Reprodução
As críticas ao Facebook ressaltam que os veículos conservadores e líderes de extrema direita associados ao movimento antivacina dominam a lista diária dos dez principais posts da rede social, segundo dados da plataforma levantados por um colunista do New York Times.
Recentemente, um relatório do Centro para Combater o Ódio Digital (CCDH) apontou que um grupo de 12 pessoas no Facebook é responsável por 73% das informações falsas divulgadas sobre os imunizantes, o que ajudou o governo americano a elevar as críticas ao modo como age a rede social.
Biden chegou a afirmar que plataformas como o Facebook "estão matando pessoas ao permitir a desinformação da vacina contra covid-19 em seus serviços". As críticas também foram feitas pelo secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, que pediu um maior controle sobre as fake news divulgadas nas redes sociais.
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