No último domingo (4), membros da equipe do ex-presidente Donald Trump lançaram a rede social Gettr. A ideia de criar uma plataforma surgiu após o republicano ser banido do Twitter, Facebook e YouTube por incentivar a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, no início do ano.
Segundo a equipe por trás do app, as big techs "calam" pessoas com pensamento conservador. Desde que foi banido, Trump passou a utilizar o blog From the Desk of Donald Trump, onde compartilhava fotos, vídeos e mensagens curtas com seus fãs. A página foi descontinuada após um mês por falta de audiência.
Já no primeiro dia, a nova rede social para apoiadores de Trump foi hackeada, informação confirmada por Jason Miller, braço direito do ex-presidente. "O problema foi detectado e selado em questão de minutos, e tudo o que o intruso conseguiu fazer foi mudar alguns nomes de usuário", disse Miller para a Reuters.
O que é o Gettr?
O Gettr é uma rede social com interface e funcionalidades extremamente parecidas com o Twitter, que era muito utilizada pelo ex-presidente dos Estados Unidos. A diferença é que, segundo consta na descrição do aplicativo, é uma "rede social baseada na liberdade de expressão e que rejeita a censura política e a cultura do cancelamento."
Reprodução/Gettr
Os posts poderão conter 777 caracteres, vídeos de até três minutos e transmissões ao vivo. Além disso, o app permite que os usuários importem uma cópia de todos os seus posts e seguidores do Twitter para a plataforma. Antes de ser lançado oficialmente, o aplicativo passou vários meses em fase de teste e conta com mais de 500 mil downloads.
Quem está por trás do Gettr?
O Gettr foi uma iniciativa do próprio Jason Miller, que também era porta-voz de Trump. Tim Murtaugh, que participou da campanha eleitoral republicana, está presente como consultor da iniciativa. Ainda não se sabe qual foi o papel ou se o ex-presidente realmente participou da concepção do app.
Miller disse à Fox News que esperava que Trump se juntasse ao Gettr, mas que o republicano está avaliando o que fazer. “Há uma conta reservada esperando por ele, mas isso é uma decisão que ele mesmo deve tomar”, disse. Além disso, Miller afirma que Trump não financiou a rede.
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