Nos últimos dias, o TikTok e o Twitter foram inundados por vídeos de usuários querendo “provar” que a neve não é algo natural. Para isso, diversas pessoas estão queimando bolas de neve com isqueiros ou fósforos para afirmar suas “teorias”.
Nas redes sociais, as pessoas insistem que a neve é falsa porque ela “não derrete e apenas queima”. Então, uma usuária não recomenda colocar bolas de neve no micro-ondas, pois “há metal misturado ao gelo e isso causará faíscas”.
the snow is a deep state plot to protect the wealthy “elites” pic.twitter.com/8ERFSJh0N5
— beer rat (@redbullbaby420) February 21, 2021
Obviamente, todos deveriam saber que a neve é um fenômeno meteorológico causado pelas baixas temperaturas ou a queda brusca de temperatura em uma região. Assim, o vapor d’água é congelado e se transforma em pequenos cristais de gelo.
Logo, o segredo por trás da neve “queimando” é a sublimação. O gelo muda do estado sólido para o gasoso quando é atingido por uma chama. No caso, ela se transforma em vapor ao invés de líquido – como as pessoas esperam.
No YouTube, é possível encontrar diversos vídeos que mostram o processo de sublimação:
Os “culpados” pela neve falsa
A recente teoria veio à tona após o Texas ser atingido por uma devastadora tempestade de inverno. Surpreendentemente, até mesmo áreas do estado norte-americano que nunca viram neve foram atingidas pela nevasca.
Por conta disso, os teóricos da conspiração começaram a compartilhar informações falsas sobre a neve ser um “fenômeno fabricado”. Durante os vídeos, usuários apontam vários responsáveis pelo “evento”.
Há pessoas que acreditam que isso seria mais uma “obra” de Bill Gates. Além da neve falsa, o ex-CEO da Microsoft seria culpado por outros males que atingem o mundo – da pandemia de covid-19 aos chips de rastreamento que estão nas vacinas contra o vírus.
Também há teorias que afirmam que a grande nevasca é uma conspiração da China. O país asiático estaria enviando neve falsa para os EUA em um esforço para convencer os americanos que a mudança climática é real.
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