Na última segunda-feira (1), Paul Davison, o CEO da rede social do momento, Clubhouse, comentou em entrevista ao site CNBC seus planos para o futuro da plataforma. Segundo ele, há planos para a inserção de uma plataforma de assinaturas mensais que beneficie seus usuários, de maneira similar ao sites que possibilitam a colaboração coletiva — também conhecidos como serviços de crowdfunding — em prol de criadores, como o Patreon.
Davison explica que espera retribuir economicamente usuários que promovem conteúdo e entretenimento de maneira inteligente em sua plataforma: "queremos permitir que ganhem a vida diretamente no Clubhouse por meio de coisas como assinaturas e eventos com ingressos, recebendo doações de ouvintes que ficarão felizes em pagá-los diretamente pelas experiências que estão criando para eles," comentou ele em outra entrevista ao Squawk Box.
Clubhouse não tem chats por fotos, texto ou vídeo, funcionando como conversas em formato de podcast. (Fonte: Pexels)Fonte: Pexels
O Clubhouse está em rápida ascensão. Criada em abril de 2020, atualmente a plataforma conta com o valor de U$ 2 bilhões no mercado e quase 2 milhões de usuários e a proposta dela é bastante simples: após efetuar seu cadastro, o convidado tem acesso a salas de conversas ao vivo. Ao acessá-las, é possível enviar somente mensagens de áudio, como um podcast gravado ao vivo com vários participantes. O novo formato de colaboração coletiva deve potencializar o aspecto de criação de conteúdo da rede social assim que for implantado.
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