O PIX, meio de pagamento eletrônico do Brasil, acaba de anexar um novo tipo de transação às suas funcionalidades: aplicativo de paquera. O uso alternativo do sistema de pagamentos do Banco Central já tem até nome para seus usuários no Twitter: são os pixsexuais, que publicam stories que têm viralizado com a tag “PIXTinder”.
A colunista do blog do Uol "Descomplique", Júlia Mendonça, explica como o PIX foi parar no mundo da paquera: como o novo sistema gratuito permite receber e fazer transações sem burocracia dos bancos, a ferramenta pede apenas o cadastramento de uma chave pessoal, que pode ser o telefone, o CPF ou um número aleatório.
Segundo a blogueira, há duas semanas uma garota bloqueada em todas as redes sociais do ex teve uma ideia brilhante para tentar a reaproximação: fez várias transações de R$ 0,01 para o boy, com mensagens de texto (permitidas pelo app para informar o motivo da transferência) pedindo para reatar o relacionamento.
Pixsexual: indivíduo que sente atração por quem faz transferência por pix para sua conta aleatoriamente
— OLHA SÓ KIRIDINHA (@OlhaKiridinha) January 7, 2021
Recebendo grana dos contatinhos
A historia bombou nas redes sociais e extrapolou o terreno das perseguições amorosas, para chegar ao campo dos investimentos afetivos com algumas pessoas usando o PIX para falar com o contatinho e paquerar. Uma profissional de relações públicas entrevistada pelo blog declarou: “Recebi R$ 2 do meu contatinho”.
Ela confessou ter visto a brincadeira sobre os pixsexuais no Instagram e resolveu aderir compartilhando em seus Stories: “Aqui é ruim de conversar, anotem o número do meu PIX”. Sem esperar nada, ela acabou recebendo um crédito de R$ 2 de um contato do passado, e uma mensagem com o endereço do moço.
Embora o caso citado possa estar se encaminhando para um final feliz, Júlia alerta que “não é uma coisa legal você sair por aí passando o seu contato para todo mundo, nem mesmo o CPF. Esse é o principal problema da ferramenta, informar dados pessoais para desconhecidos”. Por isso, aconselha que, para desconhecidos, utilize como chave um número aleatório.
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