Uma declaração do líder de produto do Twitter postada na terça-feira (17) traz uma informação que os haters irão, finalmente, amar: a plataforma está “explorando” a inclusão de um botão “dislike” nas postagens, embora isto não esteja entre suas prioridades.
A informação foi postada pelo representante do Twitter Kayvon Beykpour em resposta a um Tweet do especialista em segurança Jackie Singh que cobrou a solução do que chamou de “problemas reais: remover comportamentos não autênticos coordenados, melhorar a experiência do usuário em relação a assédios e denúncias, adicionar botão de ‘dislike’ ou capacidade de negativação, e desinformação prejudicial aos usuários”.
Na resposta, Beykpour garante que os tópicos 1, 2 e 4 são, literalmente, a prioridade máxima do Twitter. Quanto ao item 3, essa é “uma coisa que estamos explorando”, afirmou.
#1, 2 and 4 are literally our top priority (making the public conversation on Twitter) and has been for years. We’ve made a lot of progress but still lots to do. We do feel it’s important to solve other problems too! As for #3, this is something we’re exploring.
— Kayvon Beykpour (@kayvz) November 17, 2020
As prioridades do Twitter
Kayvon Beykpour foi taxativo em afirmar que as grandes prioridades do Twitter se concentram há vários anos no combate à desinformação e em reforçar a segurança dos usuários, através de melhores ferramentas para conter e denunciar assédio e reprimir a propagação de informações incorretas que possam prejudicar a coletividade.
Com relação às Fake News, o Twitter revelou que chegou a marcar mais de 300 mil postagens como inverídicas, considerando-as como desinformação eleitoral, entre elas diversas feitas diretamente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na verdade, o Twitter já fez uma experiência, em 2017, com a ideia de um botão “dislike”, mas a coisa não funcionava como uma antítese ao “curtir”. Através da ferramenta, era possível marcar tweets dos quais os usuários não gostavam, mas a informação não era disponibilizada na publicação.
Pode ser que seja uma alternativa a esse procedimento o que esteja sendo “explorado”. Mas só o tempo dirá.
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