O Messenger surgiu como o mensageiro oficial do Facebook, mas podia ser usado como aplicativo de mensagens independente até pouco tempo. Agora, porém, quem quiser utilizar a plataforma obrigatoriamente terá que criar uma conta na rede social de Mark Zuckerberg, como nos velhos tempos.
Desde 2015, época em que o aplicativo de mensagens se tornou independente, o Facebook permitia que usuários que não possuem a rede social utilizassem o Messenger fazendo login com o número de telefone, de maneira similar ao que acontece com o WhatsApp. Nesta semana, porém, a companhia confirmou ao Venture Beat que o uso do mensageiro agora está totalmente vinculado ao serviço principal da firma. A nova diretriz também está presente no site de ajuda do serviço.
Segundo o Facebook, a maioria dos usuários do Messenger também possuem a rede social e o objetivo da integração total é simplificar o processo de autenticação para uso da plataforma. Atualmente, o aplicativo de mensagens é utilizado por cerca de 1,3 bilhões de pessoas, e a empresa garante que a "vasta maioria" não sentirá a diferença da mudança.
Domínio do Facebook
A alteração feita no sistema de autenticação do Messenger é apenas mais uma das ações do Facebook para unificar suas diferentes plataformas. Neste ano, a companhia também colocou seu nome para aparecer tanto no Instagram quanto no WhatsApp, aplicativos que são populares de maneira independente e estão embaixo do guarda-chuva de serviços da gigante da web.
Além disso, o CEO Mark Zuckerberg anunciou, no começo de 2019, o plano de criptografar e unificar as mensagens do Messenger, WhatsApp e Instagram Direct em apenas um servidor. A mudança facilitaria a comunicação entre os usuários dos aplicativos, mas levantou preocupações de órgãos reguladores, inclusive no Brasil, por causa do poder e dominância de mercado da companhia.
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