YouTube testa monetização para criadores de conteúdo mais adultos

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O esquema de monetização do YouTube é uma roleta russa, nunca ficando muito claro o que pode causar uma desmonetização de vídeos na plataforma. Buscando evitar que criadores de conteúdo mais adulto e provocativo não consigam ganhar dinheiro (e gerar mais receita para o site), a empresa começou a testar um novo programa para encontrar parceiros dispostos a investir nesse tipo de conteúdo dentro do site, aumentando seu leque de anunciantes.

De acordo com a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, a companhia começou a analisar possíveis marcas e empresas que estariam dispostas em promover seus produtos em anúncios ligados a vídeos de criadores com conteúdo mais adulto.

Fonte: Forbes/Reprodução

Uma das primeiras categorias procuradas foram estúdios de cinema, que poderiam promover seus filmes com classificação etária mais alta.

A ideia do YouTube é dar uma opção para criadores que tiveram seus conteúdos reprovados para monetização, baseado nas políticas atuais de anunciantes. Segundo Wojcicki, no primeiro mês de testes com alguns criadores, o programa rendeu milhares de dólares em vídeos que, anteriormente, não receberiam qualquer tipo de anúncio.

A partir de 2020, os próprios criadores poderão cadastrar o tipo de conteúdo que criam para o YouTube, o que pode auxiliar o site a direcionar esse tipo de vídeo para um tipo diferente de anunciante, em vez de apenas rejeitar o que não se encaixa atualmente nas políticas de ads da empresa.

Alguns dos itens atuais que removem as oportunidade de monetização do YouTube são violência, palavrões, conteúdo adulto, atos perigosos, conteúdo de ódio, relacionado a uso de drogas, armas de fogo e assuntos e eventos sensíveis e/ou controversos.

Apesar de a ideia de o YouTube buscar meios para mais criadores de conteúdo ganharem dinheiro com seus vídeos pareça muito interessante, isso pode abrir uma brecha para que aqueles que abusam da plataforma para difundir ideias ou imagens que ferem a liberdade e direitos de outras pessoas possam faturar com isso. Resta saber como o YouTube vai lidar com isso, mesmo com seu histórico pouco favorável.

Fontes

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