O senador republicano Josh Hawley, do estado norte-americano do Missouri, apresentou uma proposta de lei ao governo dos Estados Unidos para acabar com o "vício em redes sociais", especialmente entre os jovens.
A lei "Social Media Addiction Reduction Technology" (SMART), ou Ato de Redução de Vício em Tecnologias de Redes Sociais, apresenta uma série de restrições e obrigações que devem ser cumpridas por empresas como Google, Twitter e Facebook. Além de evitar o vício, o objetivo das regras é fazer com que o usuário só passe o tempo que achar necessário nesses sites, sem mecanismos que sirvam para "fisgá-lo".
Por enquanto, a proposta de lei não tem apoiadores ou data para ser debatida no país, mas os EUA estão em uma onda de críticas às gigantes de tecnologia, incluindo a multa bilionária aplicada ao Facebook no mês passado.
O que diz a lei?
Uma das propostas da SMART é banir recursos de conteúdo contínuo nas redes, como o autoplay de vídeos do YouTube e a rolagem infinita de barra de feed do Facebook. Segundo Hawley, as plataformas atuais "exploram a psicologia humana ou fisiologia do cérebro para substancialmente interferir com a liberdade de escolha do consumidor".
Além disso, as interfaces teriam que ser mais intuitivas ao mostrar quanto tempo cada pessoa já passou na rede, oferecendo conselhos sobre como não passar longos períodos na página.
Por fim, a rede teria que limitar por padrão o usuário a ficar apenas 30 minutos na rede social, tendo o acesso bloqueado até o dia seguinte depois disso. Esse prazo poderia ser alterado manualmente, mas resetado a cada mês, obrigando a acessar as configurações de todos os apps e serviços para ampliar o tempo de uso.
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