As redes sociais continuam onipresentes em todos os dispositivos ao redor do mundo. O relatório Global Digital Statshot 2019, confeccionado pelas empresas de dados Hootsuite e We Are Social, contabiliza atualmente mais de 3,5 bilhões de usuários — há dois anos esse número era de 3 bilhões. Isso representa nada menos do que 46% da população de todo o planeta.
A grande maioria (3,4 bilhões) acessa as plataformas por meio de dispositivos móveis. Uma das coisas que chama atenção no relatório é o uso das pessoas entre 13 e 17 anos. Diferente do que muitos pensavam, essa galera ainda está em massa no Facebook, com um total de 113 milhões.
Fonte: Hootsuite/We Are Social/Divulgação
O segundo app mais utilizados pelos adolescentes é o Snapchat, com 66,9 milhões, seguido do Instagram, com 52,9 milhões; e do WhatsApp, com 20,2 milhões.
Vídeos online seguem em alta e comandos por voz aumentam
Os dados mais recentes da GlobalWebIndex mostram que mais de 4 bilhões de pessoas em todo o mundo assistem a conteúdo de vídeo online mensalmente. O formato “vlog”, o “diário audiovisual” que ficou mais conhecido com os youtubers, é visto por metade dessas pessoas (51%). A grande maioria, 93%, ainda prefere o streaming tradicional.
Vale destacar também outras das atividades prediletas dos internautas é escutar canções em serviços como Spotify (70%), curtir programação de rádio (47%) e ouvir podcasts (39%) — aliás, esta última anda em ascensão na temporada.
Fonte: Hootsuite/We Are Social/Divulgação
Outro relatório que chama a atenção no Global Digital Statshot 2019 é o crescente uso dos comandos vocais — e consequentemente da ação de assistentes digitais como a Alexa, a Siri, a Bixby e a Google Assistente. Mais de 100 milhões de pessoas começaram a usar pesquisa e outras ações por voz desde abril e um total de 1,88 bilhão controla seus aparelhos dessa maneira.
Fonte: Hootsuite/We Are Social/Divulgação
Como dá para ver na tabela acima, os comandos vocais são mais utilizados na faixa etária de 16 a 24 anos (52%), apenas um pouco mais do que a de 25 a 34 anos (49%). Vale notar que os mais velhos continuam com índices bastante razoáveis.
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