Na surdina! Facebook secretamente adquire startup de blockchain

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Facebook adquire Chainspace, startup londrina de blockchain, fundada por pesquisadores da University College of London. A negociação e seu encerramento aconteceram de forma discreta, mas foi rapidamente revelada e confirmada pelo Cheddar, veículo especializado em tecnologia e finanças. A ausência de informação por parte da rede social tem levado a especulações sobre quais soluções ela irá trabalhar.

Um whitepaper de 2017 da Chainspace apontava que a startup estaria desenvolvendo projetos que buscavam a melhoria da velocidade de transações de blockchain, que costumam ser lentas. A empresa também estaria avaliando como essa tecnologia poderia ser aplicada em outras áreas, que não fosse a financeira, como em pesquisas de opinião.

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Fonte: Facebook.

Na nova compra, o Facebook decidiu apenas contratar a equipe da Chainspace para sua divisão de blockchain, deixando de lado tecnologias criadas pela startup. “Como muitas outras empresas, o Facebook está explorando maneiras de alavancar o poder da tecnologia blockchain. Essa nova pequena equipe está explorando muitas aplicações diferentes. Não temos mais nada para compartilhar”, disse um porta-voz da rede social ao Cheddar.

Facebook tem interesse em ter criptomoeda própria

A companhia de Zuckerberg parece realmente empenhada em explorar essa tecnologia, tanto que hoje conta com 40 colaboradores voltados somente para essa área. Também tem buscado profissionais de diversos setores para atuar especificamente nesse sentido. As vagas mais comuns são para funções que envolvem pesquisadores acadêmicos, gestores de produtos, engenheiros e analistas jurídicos especializados em criptomoedas.

O interesse nesse tipo de tecnologia pelo Facebook já apresenta sinais desde 2018. No início desse ano, a companhia anunciou sua divisão de blockchain, liderada pelo ex-presidente do PayPal e ex-diretor do Messenger, David Marcus.

Detalhe: David Marcus. Fonte: Facebook.

Já conforme o Bloomberg – site de finanças –, em dezembro, ela estava desenvolvendo sua própria criptomoeda, que seria integrada a outra plataforma: o WhatsApp. No caso, a solução permitiria que seus usuários façam transferências financeiras por meio do serviço de mensagens. Caso dê certo, o recurso poderá ser acessado inicialmente na Índia.

Rumores apontam que a companhia ainda está disposta a adquirir outras empresas especializadas na tecnologia por trás da Bitcoin. Mas ainda não se sabe até que ponto isso pode chegar. O fato é que Zuckerberg parece mesmo interessando em trazer a tecnologia para suas plataformas, e o quanto antes.

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Fontes

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