Na última sexta-feira, 23/11, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC, sigla em inglês) divulgou os resultados de suas análises realizadas durante o primeiro semestre de 2018. Nesse período, o órgão apurou e registrou uma atividade indevida do LinkedIn, após receber uma queixa contra a empresa.
De acordo com o DPC, a rede social de negócios, que é de propriedade da Microsoft, numa tentativa de aumentar sua base de usuários, adquiriu 18 milhões de endereços de emails de indivíduos não membros de sua plataforma e os utilizou para enviar anúncios através do Facebook.
Depois disso, o DPC realizou uma segunda auditoria para checar os níveis dos padrões de segurança técnica e medidas organizacionais da empresa, e concluiu que ela continuava a utilizar, de forma irregular, emails de pessoas que não possuíam cadastro na rede social. O LinkedIn foi forçado a parar com a prática e apagar todos os dados associados que existiam antes de maio de 2018.
Através do TechCrunch, um porta-voz da companhia se desculpou e garantiu que o LinkedIn já está obedecendo a todos os parâmetros regulatórios estabelecidos pelo DPC.
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