Conectar músicos a seus fãs e gerar oportunidades de negócios para artistas. Esta é a promessa da rede social Streammus, a ser lançada este mês na Web Summit — um dos maiores eventos de tecnologia do mundo. A startup foi criada em 2015, pelos brasileiros Thiago Lopes e André Micheli, durante o Núcleo de Economia Criativa e tem foco específico no mercado fonográfico. A plataforma já possui mais de 400 músicos pré-cadastrados, e deve oferecer diversos serviços com o objetivo de capacitar e promovê-los, como: transmissão ao vivo (livestream), financiamento coletivo (crowdfunding e live funding) e vendas de ingressos. Diante desses aspectos, a rede social lembra estilo do Myspace, mas com funcionalidades adicionais.
O Streammus tem como base a blockchain, tecnologia descentralizada de banco de dados geralmente aplicada em transações de criptomoedas. De acordo com a empresa, nesse caso ela é usada para facilitar e conferir transparência aos processos, eliminando intermediários que possam interferir nos ganhos desses profissionais. Além disso, Thiago Lopes afirma que “a Streammus chega ao mercado para ajudar o profissional de música na gestão de carreira”, além de permitir o acompanhamento “das atividades de seus artistas favoritos [e conhecimento] de novos talentos.
Para alcançar o produto final, os fundadores da nova rede social estudaram e pesquisaram durante quatro anos o mercado musical tanto no Brasil quanto no exterior. A partir disso, garantem ter desenvolvido um modelo de negócio, capaz de possibilitar que um artista do setor possa sobreviver de seu trabalho. Completam a sociedade da startup a consultora de direito empresarial e professora universitária Priscilla Menezes e a holding ETC.
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