O WhatsApp atingiu no mês passado a marca de 120 milhões de usuários ativos no Brasil e 1,5 bilhão em todo o mundo, de acordo com os números do Facebook, dono do comunicador instantâneo. Com isso, as mensagens que viralizam na plataforma se tornam uma ameaça em potencial quando o conteúdo são as infames notícias falsas. Por isso, a empresa “alugou” uma página inteira do jornal “O Globo” só para falar a respeito.
O comunicado traz três principais tópicos: saiba como identificar notícias que podem ser falsas, sempre verifique outras fontes e ajude a parar a divulgação. Essas ações devem ser realizadas toda vez que você receber links muito populares e, principalmente, aqueles links que parecem absurdos ou muito bons para serem verdade.
Veja abaixo o que foi veiculado no periódico carioca:
1. Saiba identificar notícias que podem ser falsas: Procure sinais que te ajudem a julgar se uma informação é falsa. Por exemplo: mensagens encaminhadas com fonte desconhecida, falta de evidências ou mensagens cujo único propósito é o de irritar ou incitar violência. Estes são sinais claros de que uma história pode não ser verdadeira. E, lembre-se: fotos, vídeos e até áudios podem ser manipulados para tentar te enganar.
2. Sempre verifique outras fontes: Faça uma busca on-line pelos fatos e cheque sites confiáveis de notícias para ver de onde uma história veio. Se ainda tiver dúvidas, busque mais informações com pessoas de sua confiança e profissionais de checagem de fatos.
3. Ajude a parar a divulgação: Se você se deparar com algo falso, avise as pessoas e peça para que sempre verifiquem fatos antes de comparilhá-los. Não compartilhe uma mensagem só porque alguém te pediu para compartilhar.
Bem vale destacar que os casos de fake news compartilhados via Whats já causaram muita dor-de-cabeça e até mesmo a morte por espancamento e linchamento. Esses episódios extremos vem se tornando cada vez mais populares na Índia, o que tem feito com o próprio governo limite o acesso ao app, e tem acontecido também aqui no Brasil.
O próprio serviço de mensagens tem trabalhado em ferramentas para identificar fake news e limitar a quantidade de grupos para os quais um conteúdo pode ser compartilhado simultaneamente. Entretanto, a melhor arma continua sendo a verificação de cada um antes da distribuição das notícias falsas — especialmente em tempos de eleição.
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