Pois é, o Facebook está numa briga feia contra as notícias falsas – ou, como você já deve ter visto, as chamadas ‘fake news’: recentemente, a plataforma incorporou ferramentas de checagem de fatos, como uma forma de reduzir a distribuição de conteúdo duvidoso pela rede.
Essas medidas vieram em uma boa hora, principalmente se formos considerar que diversos países da América Latina se encontram em momentos políticos conturbados, em função de eleições se aproximando e outros eventos. Em contextos do tipo, fica mais fácil entender como as notícias falsas podem ter papéis decisivos - basta lembrar os ocorridos nas eleições dos Estados Unidos, que foram a deixa para que a rede social passasse a combater as fake news.
Para combater a disseminação de notícia falsas, o Facebook desativou mais de 10 mil páginas e grupos com origens na América Latina, que violavam os termos de uso do site. Como assim? Bom, na prática, os usuários que criaram este conteúdo estavam se comportando de forma inadequada, por utilizarem publicações e ferramentas da rede social para atacar raças, gêneros e orientações sexuais. Além disso, eles estavam aproveitando também para publicar notícias falsas.
Boa parte dessas publicações foi desativada antes mesmo de haverem denúncias, uma vez que o Facebook tem trabalhado na melhoria da IA, o que se tornou uma ferramenta poderosa no combate às notícias falsas: só no início deste ano, a inteligência artificial do Facebook deletou aproximadamente 2 milhões de publicações de terroristas.
De agora em diante, a plataforma irá se dedicar ainda mais ao combate de conteúdo perigoso na plataforma, uma vez que já foi mostrado como podem haver grandes interferências de tais conteúdos em processos políticos. Mesmo assim, ainda há desafios para o desenvolvimento da IA, uma vez que é preciso que esta seja uma ferramenta imparcial.
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