Vamos combinar que o Facebook é uma grande casa, onde as pessoas expressam (quase) tudo o que quer, baseadas em seus próprios interesses. E, dependendo da ecleticidade, a sua timeline pode exibir, com frequência, alguns conteúdos que você não gosta ou não concorda.
É mais ou menos isso o que motivou o governo da Papua Nova Guiné à decisão de bloquear a rede social do Mark Zuckerberg em todo o país por um mês inteiro.
Decisão drástica? Não sabemos — nem queremos — opinar. Segundo informações oficiais, alguns usuários não estão se comportando como deveriam no Facebook, postando conteúdos indevidos e ilícitos, trazendo problemas para as pessoas e para o país.
Para sermos mais específicos, essas pessoas compartilham conteúdos falsos e imagens pornográficas, se escondendo atrás de contas fakes que dificultam a identificação e punição dos mesmos. Esses usuários irresponsáveis estão "sujando" o site, modificando sua proposta.
O problema é que todo mundo pagará o pato, uma vez que o bloqueio se estenderá a todo o país. Segundo as autoridades envolvidas na ação, esse período de bloqueio servirá para separar o joio do trigo, permitindo identificar e banir os perfis.
Enquanto isso...
O governo local pretende desenvolver uma rede social própria para que usuário legítimos e responsáveis a utilizem sem causar problemas para a sociedade. Essa rede social poderá ser criada a partir das informações coletadas durante as pesquisas do bloqueio.
A Papua legislou, em 2016, uma lei contra crime cibernéticos e, desde então, tem tentado aplicá-la com rigor, valendo-se de decisões como esta para que a legislação seja aplicada e alcance o objetivo.
Desligar o Facebook"permitirá que pessoas genuínas com identidades reais usem a rede social com responsabilidade", disse Sam Basil, Ministro das Comunicações do país, ao site Post Courier.
Parece que temos mais uma crise para o nosso Super Mark resolver. Será que ele se sairá bem dessa? Vamos aguardar.
OLHO "Se houver necessidade, podemos reunir nossos desenvolvedores de aplicativos locais para criar um site que seja mais propício para Papua Nova Guiné se comunicar no país e no exterior também", disse ele.
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