Uma disputa envolvendo o perfil no Twitter de Donald Trump, presidente dos EUA, acabou indo parar na justiça. A ação foi movida pelo Instituto Knight pela Primeira Emenda da Universidade de Columbia e acusa o presidente de violar a Constituição do país ao bloquear usuários na rede social.
Em uma decisão emitida nesta quarta-feira (23), a juíza federal responsável pelo caso disse que o Twitter pode ser considerado um “fórum público” e que impedir usuários de terem acesso e responderem ao que é postado nele por agentes governamentais é uma violação da Primeira Emenda. Essas pessoas teriam seus direitos comprometidos por não poderem mais ler e comentar o que o chefe de estado do país diz na plataforma.
O caso ganhou relevância por tratar de uma das plataformas preferidas do presidente dos Estados Unidos.
A decisão rejeitou os argumentos da equipe de Trump, que disse que impedir o presidente de bloquear críticos violaria os próprios direitos do mandatário. Para a juíza, caso Trump não queira ler comentários desfavoráveis a ele, o melhor a fazer seria utilizar a opção de silenciar perfis. Dessa forma, a pessoa pode continuar seguindo o presidente, mas os comentários dela não serão vistos por Trump.
O caso ganhou relevância por tratar de uma das plataformas preferidas do presidente dos EUA. Vale lembrar também que a própria Casa Branca considera os tweets publicados por Trump como uma forma oficial de comunicação do governo americano. Por isso, bloquear usuários seria uma maneira de excluir alguns cidadãos do debate público de ideias.
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