Facebook é alvo de ação judicial coletiva envolvendo reconhecimento facial

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O Facebook não para de se envolver em polêmicas relacionadas a violações da privacidade dos seus usuários. Depois do gigantesco escândalo da Cambridge Analytica, a empresa de Mark Zuckerberg será alvo de uma ação coletiva movida por usuários que identificaram uma possível violação no sistema de reconhecimento facial utilizado pela rede.

O problema, alegam os reclamantes, é que a plataforma teria armazenado um modelo de seus rostos sem autorização explícita. Diante disso, o grupo recebeu a anuência do juiz federal James Donato nesta segunda-feira (16) para continuar a sua batalha judicial contra a maior rede social do mundo. À agência de notícias AFP, um porta-voz da empresa afirmou que “o caso não tem mérito”, mas que o Facebook vai se "defender de maneira vigorosa".

O problema

A ferramenta de reconhecimento facial em questão é o método usado pelo Facebook para identificar usuários em uma foto, como quando você posta uma imagem em seu perfil e ele sugere a marcação de um amigo. Esse recurso, criado em 2010, violaria uma lei estadual de privacidade de Illinois, nos Estados Unidos, justamente o estado onde residem os três autores da ação contra o site criado por Zuckerberg.

Apesar de permitir que os próprios usuários desativem o recurso, ou seja, não sejam identificados pelo sistema de reconhecimento facial do Facebook, a ferramenta já havia sido desativada na Europa ainda em 2012 justamente para evitar problemas relacionados a uma possível violação de privacidade. Parece que não ter tido o mesmo cuidado nos Estados Unidos poderá render algumas dores de cabeça para a empresa.

Fontes

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