O Bumble − app social de encontros − acaba de processar o Match Group – proprietário do Tinder − em US$ 400 milhões, por roubo de segredos comerciais. Tudo começou em junho de 2017, quando o segundo ofereceu uma oferta de compra de sua concorrente por US$ 450 milhões, valor que depois de um tempo foi rejeitado, por ter sido considerado abaixo do mercado. Segundo a Forbes, a Bumble estaria avaliada em US$ 1 bilhão.
Agora, em 2018, surgiu uma reviravolta: o Match Group processou o app rival, alegando que este apresentava similaridades com o Tinder. Acontece que, anos antes, dois dos fundadores do Bumble trabalharam naquela companhia. Então, o acusador argumentou que eles desenvolveram o aplicativo enquanto ainda eram seus funcionários.
Então, no fim de março, o Bumble processou o Match Group também, afirmando que este estaria se aproveitando das negociações para obter informações secretas. Além disso, dentre os argumentos para tais ações está o de que as investidas e acusações do grupo foram usadas como meio de prejudicar a sua imagem diante do mercado e de possíveis investidores. Ao site Recode, um porta-voz do Match Group enviou uma nota, ressaltando que as acusações da rival eram “infundadas” e que a empresa estaria disposta a provar esse ponto de vista nos tribunais.
Mas essa não é primeira vez que representantes das duas companhias estiveram envolvidos em um processo. Em 2014, a CEO da Bumble, Whitney Wolfe Herd, entrou com uma ação contra o Tinder por assédio sexual. Um tempo depois, ela desenvolveu seu app, com uma abordagem um pouco diferente, em que somente mulheres ou pessoas do mesmo sexo podem iniciar uma conversa uma com a outra. Ainda, as relações na plataforma não se resumem a encontros românticos e podem ser estendidos para amizades e oportunidades profissionais. Como visto, essa história de processos simultâneos parece estar apenas começando, e só nos resta aguardar as “cenas” dos próximos capítulos.
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