Aquela história de que os brasileiros dominam a internet volta e meia se prova bastante verdadeira. E isso aconteceu de novo agora, graças a um relatório divulgado pelo Facebook sobre como as pessoas usam as suas plataformas para se comunicarem. No documento (em PDF), a empresa de Zuckerberg dá detalhes variados sobre a audiência do Messenger e crava os brasileiros entre os seus principais utilizadores.
O relatório foi produzido após pesquisa conduzida pelo instituto Greenberg entre 19 de abril e 3 de maio de 2017 em sete países diferentes: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Reino Unido. Foram entrevistadas 2.255 nos EUA e, em média, outras 1.000 em cada um dos demais países.
Conversas paralelas
Uma das possibilidades abertas por recursos como o Messenger é a da comunicação paralela com outras pessoas ao mesmo tempo em que lidamos com situações da “vida real” no dia a dia. Classificado pelo Facebook como “parte essencial do nosso sistema social”, esse tipo de conversação garante a possibilidade de desenvolver interações distintas com diversos amigos e colegas de forma simultânea.
Brasileiro é o principal adepto das conversas paralelas no Messenger enquanto realiza outras tarefas no mundo real, inclusive durante diálogos presenciais com outras pessoas
“A vida faz mais sentido e as decisões são mais bem formadas quando você tem um grupo confidente para oferecer suporte para você”, afirma a rede social. E qual povo mais usufrui da possibilidade de conversar pelo Messenger enquanto realiza outras tarefas ou mesmo conversa com outras pessoas na “vida real”? Sim, o brasileiro. De acordo com o Facebook, 81% dos usuários do Messenger no país usam o aplicativo de forma paralela a realização de outras tarefas, incluindo aí reuniões de trabalho ou mesmo uma conversa presencial com outra pessoa.
Aumento dos encontros em pessoa
E se a utilização do Messenger pode soar como uma ameaça aos encontros presenciais entre amigos, o documento do Facebook revela o contrário. A rede social identificou um aumento de 33% nos encontros presenciais entre os brasileiros, reforçando a ideia de que os meios digitais podem inclusive fortalecer as relações do mundo offline. Essa é uma tendência identificada em todos os países verificados.
Emoções gráficas
Outro dado identificado no público brasileiro é a preferência do uso de GIFs animados e fotos para demonstrar afeto. Esse é o principal traço no uso de expressões gráficas aqui do Brasil, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, os GIFs são mais usados para demonstrar humor mais do que em todos os demais países combinados. Já os alemães são os que mais usam os emojis de raiva e tédio.
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