Inspirado pela ideia de aparelhos como o Cardboard da Google, o Gear VR da Samsung e muitos outros dispositivos similares já disponíveis no mercado, o estudante amazonense Gabriel de Oliveira está desenvolvendo seu próprio dispositivo de realidade virtual, o High Tech VR. Buscando produzir algo de qualidade que também fosse acessível para todos, o rapaz utilizou a fibra de carbono como o material do seu equipamento.
Segundo Oliveira, a ideia surgiu durante pesquisas feitas principalmente na internet, na qual ele pôde observar os aparatos de RV que já estão no mercado. A escolha da fibra de carbono se deu pelo fato de ela ser resistente, leve e apresentar muito potencial de inovação. De acordo com o Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), a novidade é o primeiro dispositivo do tipo no mundo a ser feito desse material.
Além de permitir que o usuário insira um smartphone na parte frontal dos óculos, o High Tech VR também pode ser conectado a um computador para transmissão de conteúdo, seja por meio de cabo USB ou por redes WiFi. Oliveira afirma que seu aparelho pode ser útil na área de educação, no mercado corporativo, como forma de entretenimento e para o tratamento de fobias.
Olhando para o futuro
Estudante da 3ª série do Ensino Médio na Escola Estadual Benjamin Magalhães Brandão, em Manaus, Gabriel de Oliveira recebeu apoio do Fapeam e do centro de empreendedorismo da Uninorte para realizar o projeto. Um dos próximos passos é melhorar a ergonomia e o design do protótipo.
Depois disso, o jovem deseja viabilizar a produção do High Tech VR em larga escala e firmar parcerias para criação de aplicativos, experiências personalizadas e comercialização do produto. Segundo Oliveira, a expectativa é que os óculos de realidade virtual comecem a ser vendidos ainda em 2016 e custem até R$ 350.
Resta agora saber se a fibra de carbono e os demais atrativos da novidade serão o bastante para justificar o investimento, já que experiências muitos similares podem ser obtidas por meio de projetos como o Cardboard VR da Google. Embora o papelão certamente não tenha a mesma durabilidade que o material do High Tech VR, a diferença de preços dos dois é bastante considerável.
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