Diversos recursos relacionados à realidade virtual surgem a cada dia e ampliam ainda mais o horizonte desse setor, permitindo que entusiastas, desenvolvedores e empresas pensem em todo tipo de atividades que podem ser experimentadas nesse ambiente digital. Algumas ferramentas espetaculares, como o sistema Jump de gravação de vídeos em 3D da Google, assumem os holofotes de tempos em tempos, mas, é praticamente impossível evitar de incluir a indústria pornográfica nessa história quando o assunto são novas mídias, não é?
Assim como fez com outras plataformas, o pornô pode guiar o futuro da tecnologia VR, com essa força sendo reconhecida até por gigantes do mercado, como é o caso da Oculus VR com seu badalado Oculus Rift – deixando o caminho aberto para a produção de conteúdo adulto para o dispositivo. Os mais saidinhos podem ficar contentes, já que a tendência é que os brinquedos eróticos passem a fazer parte do mundo do sexo na realidade virtual muito em breve, com o apoio de duas grandes companhias voltadas a esse tipo de entretenimento.
Os brinquedinhos já são capazes de fazer casais se "agradarem" à distância, via celular.
Na verdade, muitos desses adereços já existem, são altamente sofisticados e precisariam apenas de alguns ajustes para funcionar na hora do rala e rola digital. Aparentemente os itens vão poder se comunicar com os óculos de realidade virtual via Bluetooth e transformar todos os estímulos visuais mostrados na telinha do aparelho em sensações físicas no mundo real. Todo projeto de hardware deve ficar nas mãos da Lovense, enquanto a VirtualRealPorn produzirá conteúdo exclusivo para adultos que buscam um prazer extra no universo da simulação 3D.
“A ideia básica é que isso engane o cérebro para que ele pense que essa é uma experiência real”, explicou Eddy Olivares, gerente de marketing da Lovense. A empresa, que já possui o periférico “Nora” para as mulheres e “Max” para os homens, espera que quando seu parceiro virtual começar a interagir com você, o brinquedinho simule perfeitamente os movimentos e as ações reproduzidas em vídeo – o que vai exigir bastante dedicação à sincronia entre o equipamento e o software.
Caixa discreta. Conteúdo picante.
Segundo o executivo, ainda que o projeto seja bastante avançado e ousado, essa empreitada ainda não é o que muitos usuários esperam: o pornô interativo. Eddy avisa que isso vai demandar um pouco mais de empenho da indústria e tempo de desenvolvimento, podendo chegar aos consumidores daqui a cinco ou dez anos. E aí, pretende experimentar algo do tipo ou vai aguardar a versão final da brincadeira? Deixe seu comentário mais abaixo.
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