Inúmeras notícias sobre o tema “realidade virtual” já passaram aqui pelo TecMundo. Inevitavelmente, muitos desses textos acabaram se concentrando em um dos três aparelhos que estão se destacando quando o assunto vem à tona: o Oculus Rift, o Project Morpheus, da Sony, e o Gear VR, da Samsung. Porém, mesmo falando desses produtos há algum tempo, parece que nenhum deles gerou o excitamento que outros lançamentos conseguiram. Por que isso acontece?
Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que nenhuma dessas opções foi oficialmente liberada pelas fabricantes. O Oculus Rift será lançado nos próximos meses, e as opções da Sony e da Samsung devem chegar apenas em 2015 ao mercado. O fato de eles ainda não terem chegado às prateleiras pode ser um dos motivos pela baixa ansiedade do público.
Falta alguma coisa
No entanto, segundo Nick DiCarlo, vice-presidente da divisão que cuida do Gear VR, o fato de os produtos não terem sido lançados não constituiu um motivo para a falta de excitamento por essa tecnologia. A verdadeira razão, de acordo com DiCarlo, é a ausência de um aplicativo que não existiria sem a plataforma.
“Para a realidade virtual realmente se popularizar, é preciso mais do que jogos realmente fabulosos e matadores”, comenta o vice-presidente. “Qual é o caso de uso mais importante dessa tecnologia? Nós ainda não descobrimos, mas temos várias ideias. Qual é o ‘Twitter’ e o ‘Instagram’ da realidade virtual? Com isso, eu não quero sugerir que seja possível tweetar ou aplicar filtros em fotos pela plataforma. Falo de algo que seja nativo, tenha nascido, e não existiria sem ela“.
O Gear VR, solução da Samsung para a realidade virtual, deve chegar ao mercado apenas em 2015. Isso o colocará em uma briga direta com o Project Morpheus, da Sony e o Oculus Rift, agora do Facebook. No entanto, o dispositivo da sul-coreana vai ter um funcionamento um pouco diferente: projetado para trabalhar com o Galaxy Note 4, o aparelho dependerá do phablet (ou de outro smartphone compatível) para funcionar corretamente.
Ciente dessa limitação, DiCarlo reconhece a inovação trazida pela concorrente Oculus VR com o seu produto. “É bem fácil colocar um smartphone em um par de óculos, o que já dá uma boa ideia do que a realidade virtual pode fazer, mas o que a Oculus tem entregado oferece uma experiência de alta qualidade na tecnologia”.
O que temos a concluir, no final das contas, é que falta alguma coisa para a realidade virtual realmente começar a chamar a atenção do público. Apesar de impressionantes, esses dispositivos oferecidos pelas companhias ainda não dispõem de algo exclusivo à plataforma.
Será esse mesmo o motivo pelo qual ela ainda não “deslanchou”? Qual é a sua opinião sobre o assunto? Deixe a sua opinião no campo dos comentários!
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