Sabemos que muitas pessoas não se dão bem com esse tipo de plataforma, muitas vezes apresentando tontura e náusea
Dean Johnson, chefe de inovação da agência Brandwidth e Sarah Jones, da Universidade de Coventry, provavelmente quebraram um recorde sem precedentes: passaram 48 horas ligados a um dispositivo de realidade virtual imersos em cenários, jogos e outras atividades que apenas óculos VR são capazes de proporcionar.
E por quê? Para testar os limites do corpo no que diz respeito ao tempo que somos capazes de passar usando dispositivos de realidade virtual. Sabemos que diversas pessoas não se dão bem com esse tipo de plataforma, muitas vezes apresentando tontura e náusea, o que as impede de usarem sistemas de VR por muito tempo.
Galeria 1
Faz isso não...
Fabricantes, inclusive, recomendam que os usuários não passem mais de 1 hora imersos nesse tipo de realidade, sob o perigo de se sentirem mal e terem uma experiência bastante desagradável.
Os participantes fizeram questão de deixar claro que a experiência não fazia parte de nenhuma campanha de publicidade
Mesmo com esse aviso, os dois não perderam tempo e se embrenharam nessa aventura, fazendo pequenos intervalos de 5 minutos a cada hora apenas para publicar suas impressões sobre o experimento.
Os participantes fizeram questão de deixar claro que a experiência não fazia parte de nenhuma campanha de publicidade de nenhuma marca de óculos VR e que inclusive essas empresas não quiseram participar de nenhuma maneira do teste, por acharem que tudo daria bastante errado.
Em todos os lugares
O único efeito negativo que reportaram foi um pouco de visão embaçada nos dias após o experimento
O experimento foi mais do que radical, pois as cobaias não ficaram apenas sentadas curtindo suas realidades virtuais, mas partiram para passear por aí, usando os dispositivos dentro de carros em alta velocidade, em uma corrida de kart, durante acrobaciais em um avião e até fazendo uma tatuagem.
Após o teste todo, ambos saíram praticamente ilesos e relataram suas sensações com mais detalhes. O único efeito negativo que reportaram foi um pouco de visão embaçada nos dias após o experimento, mas de modo geral, conseguiram provar que a imersão prolongada em realidade virtual não é tão perigosa – e incômoda – como muitos ainda acreditam.
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