Por mais incrível que seja estar dentro dos mundos graças às tecnologias atuais de realidade virtual, não há como negar que ainda há muito pela frente até que o VR se desenvolva em um sistema 100% eficiente. Logo, a Huawei liderou um workshop durante o evento VR&AR Network World 2016 justamente com o objetivo de analisar ideias que possam ajudar tanto essa área quanto a de realidade aumentada.
Para muitos, algo assim pode parecer até exagero, mas basta pensar com cuidado para que o quadro fique bastante claro. Como notado pela empresa, o ângulo de visão proporcionado por uma TV LCD de 50 polegadas cobre apenas 2% do campo visível com um aparelho VR. Logo, isso quer dizer que a qualidade de imagem mínima esperada dentro da realidade virtual é o equivalente a 8K – a resolução máxima de uma TV comum.
Uma vez que isso pede uma largura de banda de rede massiva (muito maior do que as redes atuais suportam, de fato), a Huawei propôs uma série de soluções para essas redes VR. Entre elas, temos a inclusão de uma arquitetura non-blocking, redes sobrepostas otimizadas para latência (Live-MDN), redes IP determinísticas de baixa latência (DIP) e a próxima geração de camadas de transporte com alta taxa de transferência.
É claro que, apesar das discussões, não há nenhum resultado concreto, no momento, para ver como essas soluções vão ser implementadas nas futuras tecnologias. Mas quem sabe, em um futuro não tão distante, vejamos novos dispositivos VR que conseguem resolver todos os principais desafios que encontramos atualmente? Resta esperar para ver.
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