Quando assistimos aos filmes de ficção com ambientação no futuro é comum vermos carros voadores, computadores holográficos com inteligência artificial bem desenvolvida e, principalmente: um estilo de vida nunca antes visto.
Nesse fabuloso mundo, tudo parece um video game, pois simples objetos são capazes de trazer informações interessantes e tornar a nossa vida mais fácil.
Em filmes com robôs superdesenvolvidos, bons ou malignos, como "Robocop" ou "Exterminador do Futuro", podemos ver na tela o que eles estão enxergando, com análises precisas sobre tudo o que está ao redor deles. Agora, imagine se pudéssemos “ter” os olhos deles e usufruir dessa tecnologia também. Bem, isso já existe e chama-se realidade aumentada.
A tecnologia dentro de nossas casas
Apesar de ter incríveis possibilidades, sempre é importante pensar em como algo pode tornar o conforto dentro de nossas casas ainda melhor (ou quem sabe, pior). Imagine abrir a geladeira e ser exibido um marcador que indica quanto leite ainda há na caixinha ou se algo já passou da data de validade, por exemplo.
Você poderia acessar receitas com apenas uma simples digitada no ar e encontrar tudo o que precisa para cozinhar por meio de ligações da sua cozinha. Já os três minutos de preparo de um macarrão seriam contados com uma barra de progresso.
Entretanto, tudo tem um lado controverso. No caso do vídeo acima é como a publicidade passaria a invadir o nosso espaço de lazer e poluir tudo em troca de dinheiro, produtos mais baratos ou até gratuitos.
O entretenimento
O uso de realidade aumentada nos jogos já se mostrou extremamente eficiente, pois é uma maneira diferenciada de interagir e extremamente interessante. Você pode conferir um artigo aqui no Baixaki que cita (ao final) uma série de jogos novos que usufruem da realidade aumentada: "Novas tecnologias: jogos interativos".
Os brinquedos ganham um propósito completamente novo e podem ser ligados imediatamente à tecnologia. Por exemplo: as crianças podem ter bichinhos virtuais e brincar com eles como se fossem de verdade, ou mirar para uma caixa cheia de peças e ver como montar um brinquedo.
Graças à tecnologia, assistir à televisão pode ser uma experiência completamente nova, com informações que "pipocam" ao lado da tela sobre o programa que passa no momento, por exemplo. Outra possibilidade seria o acesso imediato aos produtos que aparecem na tela, como as roupas dos atores ou os móveis do cenário de um seriado.
Passeando pelas ruas da realidade aumentada
Imagine que você está passeando pelas ruas de alguma cidade realmente grande e precisa saber como chegar até alguma estação de metrô. Hoje, com uma série de aplicativos que existem para os smartphones, basta sacar seu aparelho celular, abrir um certo aplicativo de realidade aumentada e o GPS imediatamente indica para você o local para o qual você deve seguir.
Isso é uma união de várias tecnologias diferentes em um único aparelho: GPS, internet móvel, acelerômetros e bússola. A precisão é incrível e indica tudo o que está em sua proximidade como se você realmente estivesse dentro de um video game, com a indicação por uma seta da direção a ser seguida e um mapa que mostra como chegar ao destino.
E, da mesma maneira que a realidade aumentada junto à televisão pode indicar itens para comprar, também pode mostrar críticas sobre os locais por onde você passa apenas apontando o aparelho para eles. Assim é possível saber na hora se vale a pena ou não frequentar um estabelecimento.
Saiba mais sobre o uso da tecnologia nas ruas no artigo: "Layar: como a realidade aumentada vai trazer informações úteis para o mundo real".
Redes sociais mais desenvolvidas
Não dá mais para negar: as nossas vidas estão hoje mais públicas do que nunca. É claro que isso é uma escolha, já que, em teoria, ninguém sai por aí criando perfis seus em redes sociais. Podemos optar por compartilhar com uma rede de amigos ou com todos absolutamente qualquer coisa: fatos interessantes que aconteceram, fotos de alguma viagem ou uma música preferida.
Com a realidade aumentada, bastaria uma breve apontada com seu aparelho para uma pessoa para ver quem ela é, quantos amigos tem e alguma foto junto com um breve perfil que a descreva. E, rapidamente, alguém pode compartilhar informações pelo ar, ao apontar um aparelho para o outro. É como se fosse o fim dos telefones anotados em guardanapos.
Da mesma forma que na televisão, você pode fotografar alguém com alguma roupa de que tenha gostado e fazer uma busca para ver onde comprá-la. Mas fica um questionamento: será que isso vai funcionar? Será que as pessoas não vão achar ruim o fato de serem fotografadas e identificadas na rua por estranhos?
Isso vai se tornar verdade? Como vai funcionar?
Na verdade, a realidade aumentada se faz presente da maneira citada neste artigo desde que os últimos smartphones foram lançados, pois trazem toda a tecnologia necessária. Entretanto, é claro que ainda faltam estudos, desenvolvimentos e até novos conceitos para que esta “realidade” se torne realmente uma realidade.
Além de tudo, é importante que façamos os questionamentos sobre a utilização da realidade aumentada e da internet, para que não tenhamos invasão de privacidade por estranhos e publicidades excessivas. Ou seja: de um lado temos grandes possibilidades e redes sociais avançadas e, do outro, a invasão de privacidade. Mas, uma coisa é certa: boa parte do que foi citado aqui será a pura realidade nos próximos 5 ou 10 anos.
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