Fantasmas não costumam ser assunto em sites de tecnologia já que não há qualquer conexão entre o suposto fenômeno com dispositivos de ponta. Entretanto, um desenvolvedor resolveu criar um aplicativo que diz ser capaz de rastrear os seres em ambientes.
A história deste homem, chamado de Daniel Roberge, foi contada por Robert Fieseler ao site de publicações narrativas “Narratively”. Fieseler o descreve em sua chamada como um técnico de som que fundiu o poder dos smartphones e a caça aos espíritos para construir um negócio global, tornando-se um fenômeno da indústria paranormal.
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Caixas fantasmas
Criador do SpiritVox, Roberge sempre foi um fã de “Ghost Boxes” (caixas fantasmas), ou transmissores de rádio que varrem frequências AM. Eles fazem parte dos Fenômenos de Voz Eletrônica (EVC, na sigla em inglês), uma subcategoria da Transcomunicação Instrumental (ITC) que envolve a análise de sons gravados que podem ser interpretados como vozes de espíritos.
A primeira caixa fantasma era um transmissor de rádio inventado em 2002 pelo entusiasta Frank Sumption. Dez anos depois, Roberge ficou chocado ao não encontrar nenhuma versão digital deste hardware como um software móvel.
O SV-1 SpiritVox iVox, aplicativo criado por ele disponível para Android e iOS, usa um conceito simples: ele gera um ruído branco aleatório através do sistema de alto-falante de um smartphone. Em teoria, esse barulho pode ser usado em conjunto com um gravador EVP para investigar os picos de atividade.
Fontes