Na sexta-feira (16), a Meta apresentou uma pulseira capaz de rastrear os movimentos da mão com base na ativação elétrica dos músculos. O dispositivo, ainda em fase de desenvolvimento, deve entrar no mercado nos próximos anos, afirmou o CEO Mark Zuckerberg em entrevista no Morning Brew Daily.
O protótipo apresentado aparenta ser um dos frutos da CTRL Labs, empresa adquirida pela Meta em 2019. A companhia trabalhava na tecnologia da pulseira pelo menos desde 2015.
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A pulseira interpreta sinais elétricos dos músculos para reconhecer o movimento.Fonte: Meta/Reprodução
Diferente de headsets de realidade virtual como o Meta Quest 3 e o Apple Vision Pro, a pulseira não usa câmeras para rastrear o movimento das mãos. Na verdade, o dispositivo usa dados de eletromiografia (representação gráfica da ativação elétrica dos músculos associadas a ações musculares) para entender os movimentos.
Por esse método, além de superar restrições do rastreamento visual (como obstruções ou necessidade de iluminação), a pulseira apresentaria menos latência e melhor precisão de leitura.
Os ganhos com o mecanismo seriam vários, incluindo o suporte para gestos ainda mais discretos e interação entre as mãos. As vantagens em usabilidade introduziria benefícios diretos para realidade virtual ou aumentada, dispensando totalmente o uso de controles.
Corrida na realidade virtual
Desde o lançamento do Apple Vision Pro, a Meta começou a destacar os próprios investimentos no setor e mostrar como seus produtos são mais maduros do que a concorrente.
Até mesmo o CEO Mark Zuckerberg apareceu para opinar sobre o headset da Apple, fazendo uma rápida análise sobre o dispositivo e comparando-o com o Meta Quest 3.
Sem previsão de lançamento
Ainda que a pulseira já tenha vídeos demonstrativos e seja promissora para introduzir avanços em realidade virtual, ela é apenas um protótipo. Durante o papo, Zuckerberg menciona que o acessório chegará ao mercado nos próximos anos, mas não deu nenhuma previsão.
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