A dona do Snapchat, Snap Inc., solicitou recall de todos os 71 mil drones Pixy vendidos. Foi descoberto que a bateria do dispositivo oferece risco de incêndio. Obviamente, todos os consumidores serão devidamente reembolsados.
O Snap e a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA recomendam que todos os consumidores parem de utilizar o Pixy imediatamente, removam a bateria e parem de recarregá-la.
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Até agora, há quatro relatos de inchaço na bateria, um incêndio e um acidente com ferido.
Os consumidores não precisam de recibo para solicitar reembolso. Basta aplicar no programa de recall do Snap e ter os US$ 185 (R$ 920, aproximadamente) de volta. Sendo assim, até aqueles que receberam o produto de presente podem devolvê-lo.
No processo de devolução, o dispositivo inteiro deve ser devolvido, exceto as baterias. O Snap recomenda que a bateria seja descartada num local seguro, mas que não seja guardada em casa ou em centros de coleta.
Pixy tem fim precoce
Os drones Pixy foram apresentados pela primeira vez em abril de 2022, mas o negócio não foi muito longe: cerca de quatro meses depois, o dispositivo foi descontinuado e não receberia versões atualizadas. O tempo nas lojas foi suficiente para vender 71 mil dispositivos.
Naquela época, o CEO do Snap, Evan Spiegel, caracterizava o dispositivo como "a câmera voadora mais amigável do mundo". O aparelho grava vídeos em resolução 2,7K e fotos em 12 MP, pesando apenas 101 gramas — tudo isso, sem precisar de controle remoto.
Fontes