Você provavelmente já ouviu falar no eReader Kindle, uma espécie de tablet da Amazon que serve exclusivamente para leitura.
Na última terça-feira (13), a marca anunciou um novo Kindle, focado em custo x benefício para quem costuma ler bastante e quer mais economia e praticidade na rotina.
O Kindle 11ª geração traz algumas melhorias pontuais em relação ao modelo lançado em 2019, e que até poucos dias era o mais básico da linha disponível no Brasil. Mas será que vale a pena investir no novo aparelho ou o antigo ainda dá conta do recado?
Separamos as principais mudanças nesse comparativo para você decidir o que é melhor para o seu dia a dia.
Tela
O novo Kindle mantém a mesma tela de 6 polegadas da versão passada com tecnologia e-ink. Esse tipo de tela possui duas camadas transparentes no display do dispositivo, e na parte do meio há pequenas partículas parecidas com bolinhas bem microscópicas que ficam divididas na cor preta e branca.
Mesmo tamanho, mas resolução melhor
Se o tamanho é o mesmo, o novo display do gadget tem uma densidade de pixels melhor. Agora, a tela conta com 300 PPI (pixel por polegada), um aumento considerável em relação aos 167 PPI do Kindle de 10ª geração. Essa diferença permite com que as letras e imagens fiquem com maior nitidez, uma vez que há mais pixels na tela, e gerando uma leitura mais confortável ao usuário.
No mais, a tela continua com tecnologia antirreflexo para inibir que a luz fique batendo no visor e atrapalhando a leitura, e os recursos de modo noturno e ajuste de brilho foram mantidos.
O mesmo vale para a iluminação embutida com quatro LEDs, que proporciona um alívio para os olhos. Logo, a grande mudança é a resolução do Kindle 11ª, capaz de exibir mais detalhes durante a leitura.
Construção
O novo Kindle não tem mudanças visuais bruscas quando comparado ao modelo de 2019.
Na parte lateral e superior ainda há pequenas bordas, enquanto na região mais abaixo foi mantida uma faixa maior com o símbolo do produto. Infelizmente, o gadget continua sem a certificação IPX8, presente nos modelos mais parrudos, que garante proteção contra água.
O peso foi alterado de 174g para apenas 158g, que embora seja sutil, faz diferença para os leitores mais exigentes. As dimensões também mudaram, e o dispositivo passou de 8,7mm para somente 8mm na espessura.
USB Tipo-C
Uma das principais exigências dos usuários era a respeito da inserção de uma porta USB Tipo-C. Felizmente, o Kindle 11ª geração traz esse tipo de conectividade, e abandona de vez a conexão micro USB presente no dispositivo anterior.
Bateria
Mesmo com um corpo menor e mais compacto, a nova versão do Kindle tem melhorias na sua autonomia energética.
O novo Kindle aguenta seis semanas de uso moderado, podendo ser 100% recarregado em apenas 2 horas através de um carregador, ou 4 horas quando conectado a um computador.
O modelo mais antigo aguenta quatro semanas de uso consecutivo, e o recarga demora em média, 3 horas no carregador. Dessa maneira, o Kindle 11ª geração tem uma melhoria bem interessante para leitores vorazes.
Armazenamento
A versão antiga conta com 8 GB de memória para guardar os ebooks, enquanto o novo Kindle chega com 16 GB.
Apesar do upgrade, os 8 GB já são suficientes para armazenar centenas de livros, e quando o armazenamento fica cheio há a possibilidade de apagar os arquivos.
Vale a pena?
Falando em valores, o novo Kindle custa R$ 474 no site da Amazon. Já o aparelho de 2019, é o Kindle mais barato, custando R$ 426 e totalizando R$ 48 de diferença.
Tendo em vista as principais modificações, como o aumento de PPI, a presença da conexão USB Tipo-C e os 16 GB de armazenamento interno, esses quase 50 reais de diferença faz sim com que o novo Kindle seja uma ótima opção para a leitura de ebooks, e praticamente inviabiliza a compra do produto da geração passada.
Agora, em uma possível promoção do Kindle 10ª geração, o modelo ainda é uma boa escolha para quem nunca teve um eReader e quer economizar na compra.
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