A nova versão do Pixelbook não será lançada pelo Google, anunciou a empresa. A ação faz parte de uma estratégia para cortar custos, abandonando o setor de laptops e focando apenas no mercado de tablets e smartwatches. A equipe de desenvolvimento do hardware foi realocada em outras áreas da Big Tech.
O Google lançou o Pixelbook em 2017, após uma experiência com o ChromeOS. O laptop foi criado para competir, ao mesmo tempo, com o iPad e o Macbook Air. O hardware, também conhecido como Chromebook, tinha o Google Assistant integrado e podia ser conectado com o telefone Pixel.
Ascensão e queda do Pixelbook
Durante o início da pandemia, os dispositivos ChromeOS foram superiores aos Macs da Apple pela primeira vez, segundo a empresa de análise IDC. No primeiro trimestre de 2021, as vendas dos Chromebooks cresceram 275% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Mas essa empolgação durou pouco.
Após uma forte alta, o mercado de PCs sofreu uma desaceleração e os hardwares do Google tiveram uma queda acima da média, com uma queda de aproximadamente 30% em 2022, conforme previsto pela empresa de pesquisa Gartner.
Durante muito tempo, o Google procurou criar Pixelbooks com muitos recursos, o que acabou encarecendo o produto. No entanto, os estudantes e instituições de ensino se mostraram os principais clientes dos dispositivos ChromeOS, um público que não está disposto a pagar mais caro por um laptop.
O histórico da Big Tech de desistir de projetos e depois retomá-los é grande. Produtos como smartwatches e o Google Glass foram abandonados no passado e retomados posteriormente com toda a força. Por isso, é provável que o ChromeOS retorne em algum momento no futuro.
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