Ryzen 7000: AMD anuncia soquete AM5 e chipsets X670E, X670 e B650

Durante sua conferência na Computex 2022, a AMD revelou o soquete AM5, que chega na nova geração de processadores Ryzen 7000, além de três chipsets inéditos para placas-mãe. A novidade também traz compatibilidade com módulos de memória RAM DDR5 e o padrão PCIe 5.0.

Desde 2017, a empresa comandada por Lisa Su adotava o famoso soquete AM4, mas agora finalmente teremos reformulações. O soquete AM5 é levemente maior, possuindo 45 x 45 mm, 5 mm a mais do que seu antecessor. Por conta disso não será possível utilizar processadores Ryzen 5000 em placas-mãe AM5 e nem CPUs Ryzen 7000 em motherboards AM4.

Outro fator que impede essa compatibilidade é a chegada do formato LGA (Land Grid Array) e o fim do PGA (Pin Grid Array). Agora, a nova geração Ryzen não terá pinos nos processadores, assim como a Intel já faz um bom tempo. Toda a pinagem está localizada diretamente na placa-mãe.

A grande razão para a mudança é a compatibilidade com novas tecnologias, como o DDR5, que suportará frequências de até 5200 Mhz, e o PCIe 5.0 com até 24 pistas, que ainda não é encontrado em placas de vídeo, mas deve começar a se popularizar em SSDs.

A companhia também trabalha numa solução para competir com o Intel XMP: o EXPO (Extended Profile for overclocking), recurso para facilitar a realização de overclock em memórias DDR5. Aliás, o formato DDR5 deve ser o único formatado nas plataformas AM5, ou seja, nada de DDR4 com processadores Ryzen 7000.

X670E, X670 e B650

Fonte:  VideoCardZ/Reprodução 

Com um novo soquete, vem grandes placas-mãe: como de costume, a AMD revelou a chegada dos clássicos chipsets X670, que pode ou não ter suporte ao PCIe 5.0, e o B650, mais focado no público intermediário para alto e que só terá o PCIe de 5ª geração para SSDs.

A novidade, porém, fica por conta do X670E. O modelo é o mais parrudo de todos e só será vendido com suporte ao PCIe 5.0, tornando essa opção a mais cara de todas e a ideal para os entusiastas.

Os processadores Ryzen 7000, que utilizarão as novas placas-mãe, chegarão ao mercado na segunda metade do ano.