GTX 1060: jogos pesados e recentes para rodar na GPU

A GeForce GTX 1060 está longe de ser uma placa de vídeo para aproveitar o máximo dos gráficos possíveis em jogos novos, mas o clássico modelo da Nvidia ainda é bem competente. As versões com 6 GB de GDDR5 e GDDR5X garantem potência para entregar sessões em FullHD (1080p) em estáveis 60 FPS, mesmo em jogos mais modernos e exigentes.

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Uma das primeiras dúvidas que surgem quando algum título é confirmado para PC é: quais os seus requisitos mínimos, mesmo que o mínimo nem sempre represente satisfatório? Dessa forma, o Tecmundo elencou uma lista com alguns jogos novos, pesados e muito populares, que a GTX 1060 consegue rodar de maneira estável, ainda que sacrificando algumas configurações gráficas mais exigentes.

GeForce GTX 1060 encarando jogos pesados

Uma das principais vantagens dos PCs sobre consoles base da geração passada é a possibilidade de jogar a 60 fps, oferecendo uma boa fluidez. Dessa forma, esse será o padrão necessário também para títulos mais recentes e exigentes, mesmo que a definição de "satisfatório" seja subjetiva.

Elden Ring

O jogo mais popular do momento é, definitivamente, Elden Ring. Apesar de ter potencial para tirar o máximo de PCs topo de linha e consoles da nova geração, o novo jogo da Fromsoftware é suficientemente otimizado para setups mais modestos.

Desde que o restante dos componentes superem com uma certa margem os requisitos mínimos do jogo, a GTX 1060 consegue atingir uma média de 55 quadros por segundo mesmo em configurações altas. Os testes do vídeo acima dão uma ideia de como é encarar o game na modesta placa de vídeo da Nvidia.

Red Dead Redemption 2

Outro título que é bem popular e exigente é Red Dead Redemption 2. Mesmo sendo um jogo de 2018, a produção da Rockstar é um dos melhores jogos dos últimos anos, mas pesa bastante na GPU.

Testes sem modificações personalizadas entregam ao usuário uma escolha delicada. Enquanto o desempenho no alto e médio entregam uma jogabilidade acima de 50 quadros por segundo, a configuração alta já derruba essa taxa para perto dos 30 fps.

O resultado ainda é aceitável para quem está acostumado a jogar nos consoles base da geração anterior. Entretanto, considerando que o público do PC costuma ser um pouco mais exigente, talvez seja mais interessante reduzir alguns níveis de detalhe para se aproximar dos 60 fps estáveis.

Forza Horizon 5

A série Forza sempre se destacou pelas imagens fotorrealistas, e Forza Horizon 5 elevou tanto esse nível que se tornou bastante popular, inclusive entre público que geralmente não se interessa por jogos de corrida.

Por ter nos gráficos, talvez, o seu ponto mais alto, é natural que o jogo se beneficie muito das tecnologias mais recentes. Entretanto, para quem é fã da franquia e só quer se divertir, a GTX 1060 consegue entregar uma excelente experiência, no ultra em FullHD, atingindo uma média de 50 quadros por segundo e um pouco menos que isso em QuadHD (1440p).

Halo Infinite

Algo que, ao que tudo indica, vem se tornando crucial no desenvolvimento dos jogos da Xbox Games Studios é a otimização para hardwares mais antigos. Apesar de a GeForce 1060 ser superior ao mínimo necessário para rodar Halo Infinite, as configurações gráficas ideais podem variar quando comparamos os modos campanha e multijogador.

Em termos gerais, a GPU consegue entregar uma média de 45 fps em FullHD e configurações máximas em ambos os modos, desde que outros componentes do setup também não criem gargalos.

Durante a campanha esse resultado é mais que suficiente para uma experiência satisfatória, mas no modo multijogador, o ideal é buscar maior fluidez. Vale ressaltar que mesmo nas configurações mais baixas, Halo Infinite ainda continua bem bonito, justificando reduzir os gráficos para conseguir taxas acima dos 60 quadros por segundo.

Boa experiência limitada pelas novas tecnologias

Mesmo para jogos de sua época, a GTX 1060 já mirava no FullHD e, apesar de ser possível utilizar resoluções acima disso, quase sempre os 6GB de VRAM costumam ser um gargalo nesses casos, inclusive para placas recentes. Entretanto, o principal limitador dessa GPU é o chip gráfico arquitetura Pascal, incompatível com tecnologias mais novas que estão gradualmente se tornando padrão nos jogos.

Sendo assim, é importante ressaltar que forçar outras resoluções pode implicar em reduzir a qualidade de outros elementos. Efeitos de luz, sombra, reflexos e partículas costumam exigir bastante do sistema, então podem ser reduzidos em favor de texturas e resoluções melhores.

Benchmarks em Assassin's Creed ValhallaFonte:  Techspot 

Dessa forma, até é preciso fazer sacrifícios para uma boa experiência, mas bem menos do que se imagina para uma GPU de 2016. O principal é testar diferentes presets gráficos até encontrar desempenho próximo do que cada um considera ideal. A partir daí, é possível personalizar os efeitos mais pesados para garantir uma melhor jogabilidade.