A AMD anunciou, nesta quinta-feira (17), o lançamento da nova linha de processadores AMD Ryzen 6000, da família Rembrandt. As peças, que chegarão equipadas em modelos de notebooks ainda neste mês de fevereiro, têm novidades como a arquitetura Zen 3+, gráficos integrados RDNA2 e foco geral na melhoria de desempenho (em tarefas cotidianas e jogos) e eficiência energética.
Aproveitando o lançamento, que também contou com testes de benchmarks, o TecMundo preparou uma lista com as melhores novidades presentes na linha de processadores para notebooks. Confira, abaixo, a relação completa.
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1. Arquitetura Zen 3+
A nova arquitetura Zen 3+ promete muito mais desempenho e eficiência. Segundo a AMD, o modelo de construção dá muito mais controle sobre cada processamento thread e cada clock do processador.
Com isso, é possível garantir pelo hardware uma velocidade maior nas alterações do estado do computador, do modo de hibernação para ligado, controlar melhor a energia caso haja um cache miss muito alto e também colocar gatilhos para deixar um núcleo em standby caso ele não esteja sendo utilizado, por exemplo.
2. Consumo e Eficiência Energética
De acordo com a AMD, a linha Ryzen 6000 é a melhor para notebooks ultrafinos e finos e ainda garante o melhor desempenho abaixo de 20 Watts. No caso de computadores de até 15 W, há a garantia de base clocks 40% mais altos, um salto de 1,17 vezes na performance da CPU, 1,81 vezes melhor uso dos gráficos e, de maneira geral, até 3 horas a mais de vida da bateria.
Confira, abaixo, a performance do processador AMD Ryzen 7 6800U, para notebooks ultrafinos, em relação a um modelo da Intel e seu antecessor, o Ryzen 7 5800U:
3. RDNA 2
A arquitetura gráfica dos chips é a RDNA 2, a mesma utilizada nos consoles da atual geração (PlayStation 5 e Xbox Series X). Essa construção oferece 54% mais desempenho por watt em relação ao RDNA da geração anterior, por exemplo.
Os modelos apresentados até agora trazem as placas integradas Radeon 680M e Radeon 660M. Os chips gráficos RDNA2 presentes nas APUs contam com até 12 CUs (Unidades de Processamento), até 2.4 GHz de frequência máxima da GPU, 1,5 vezes mais largura de banda e o dobro de cache.
Outra novidade é que a arquitetura tem um recurso de aceleração de rastreamento de raio de alto desempenho, o “Ray Accelerator”. Ele é um hardware especializado que lida com a interseção de raios, fornecendo um aumento de grande ordem de magnitude no desempenho de interseção em comparação com uma implementação de software.
4. Gráficos nos jogos
A arquitetura RDNA 2 e a construção geral dos processadores AMD Ryzen 6000 prometem que os jogos possam rodar a uma resolução de 1920 x 1080, incluindo títulos AAA no preset baixo. Dentre os fatores que garantem esse desempenho estão os maiores clocks e a maior largura de banda PCIe.
A AMD cita na apresentação o desempenho gráfico melhor de títulos como Deathloop, Back 4 Blood, Call of Duty: Vanguard, Red Dead Redemption 2 e Cyberpunk 2077, comparando os processadores Ryzen 9 5900HX (os mais potentes da nova linha e com a GPU GeForce 3080) com o novo Ryzen 7 6800U (em conjunto com a GPU Radeon 6800S).
5. Bateria estendida
Segundo a AMD, a série de processadores garante o melhor desempenho de bateria do mercado. O Ryzen 9 6900HS, que é um processador voltado para notebooks gamers finos, entrega um desempenho 2,62 vezes melhor por cada watt de energia consumido do que um processador Core i9-12900HK, por exemplo.
No geral, a AMD promete bateria estendida até 24 horas, já que a construção em 6 nanômetros, combinada com as atualizações de microarquitetura, conseguem entregar mais eficiência. Os hardwares foram construídos para oferecer novas ferramentas de gerenciamento de energia e um novo controle adaptativo de framework.
Apesar da promessa, os testes da AMD foram feitos somente com reprodução de vídeo, com brilho da tela em 150 nits e com as máquinas desconectadas da internet.
6. Microsoft Pluton
Os processadores AMD Ryzen 6000 são os primeiros com arquitetura x86 com suporte total às ferramentas de segurança do Windows 11, incluindo o Microsoft Pluton. Lançado em colaboração com a AMD, Intel e Qualcomm, o Pluton tem uma abordagem de proteger os computadores a partir do próprio núcleo da CPU, o que remove vetores de inteiros de ataque.
Segundo a Microsoft, o projeto de processador de segurança “tornará significativamente mais difícil para os atacantes se esconderem no sistema operacional, além de melhorar a capacidade de proteção contra ataques físicos, evitar o roubo de credenciais e chaves de criptografia e fornecer a capacidade de se recuperar de bugs de software”.
7. Conectividade
Na parte de conectividade, os chips da família Rembrandt prometem caprichar nas novas tecnologias. Além de Wi-Fi 6E, os chips suportam USB 4 em sistemas certificados, garantindo velocidades de até 40 gbps, e suporte para PCIe 4.0 e memória LPDDR5. Confira todas as conexões abaixo:
- USB 4;
- PCI-E;
- Wi-Fi 6E;
- BT LE 5.2;
- DDR (LPDDR5 até 6400 MT/s e DDR5 até 4800 MT/s);
- HDMI 2.1;
- DisplayPort 2.
Os primeiros notebooks com chips da linha Ryzen 6000 já começaram a chegar ao mercado.
Processador AMD Ryzen 9 5950X, 3.4GHz, Cache 72MB
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