A bateria presente em MacBooks Pro com processador M1 superou – e muito – as expectativas da Apple, contou Bob Borchers, vice-presidente de marketing mundial de produtos da empresa da Maçã, em entrevista ao Tom’s Guide. Segundo o executivo, durante as avaliações que executaram, as equipes da companhia acreditaram que havia um bug no indicador de capacidade.
Enquanto em um teste de navegação na web o lançamento permaneceu ativo por 16 horas e 25 minutos, equipamentos com Intel se limitavam a 10 horas e 21 minutos. A diferença, gritante, surpreendeu os profissionais.
"Nos sentamos e aguardamos por algumas horas, mas o desgaste-padrão não ocorria. Aí pensamos: 'Nossa, tem algo de errado. O sistema está com problemas'. Então, Tim [Cook], rindo, defendeu: 'Está tudo certo, funcionando como deveria.' Isso foi fenomenal", detalhou Borchers.
Tempo de duração de bateria gerou espanto.Fonte: Reprodução/Future
Bob também explicou que a verdadeira conquista atingida está relacionada à performance, que foram capazes de manter mesmo com a execução de aplicações não nativas, voltadas a processadores Intel, por meio do uso do tradutor Rosetta 2. "Começamos com um pequeno projeto para assegurarmos uma entrega perfeita. A transição ocorreu de acordo com o esperado", destacou.
"Amamos o desafio"
MacBooks M1 Pro não possuem apenas vantagens, já que os dispositivos deixam a desejar no quesito games. Quanto ao tema, Tim Milet, vice-presidente de arquitetura de plataforma, no mesmo bate-papo, sugeriu que a big tech está atenta ao cenário e deseja atender às necessidades de jogadores, uma audiência que ele considera a mais exigente de todas.
O interesse, afirma, é comum até aos times responsáveis por componentes gráficos, pois muitos dos engenheiros e engenheiras da Apple são gamers. "É natural que olhemos para esses aspectos, que nossas equipes de diferentes setores trabalhem em estreita colaboração. Amamos o desafio", finalizou.
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