O departamento de meteorologia do Reino Unido (Met Office) e a Microsoft confirmaram nesta quinta-feira (22), Dia da Terra, uma parceria para a fabricação de um novo supercomputador.
O equipamento será o supercomputador mais poderoso do mundo entre os voltados para estudos climáticos e meteorológicos, além do mais rápido de todo o Reino Unido e um dos 25 mais velozes do mundo.
O resultado da parceria vai ajudar pesquisas, previsões e decisões governamentais na área ambiental, além de tornar previsões meteorológicas mais precisas e permitir a realização de projeções sobre emissões de carbono.
Gastar um pouco para economizar ainda mais
Até mesmo o próprio equipamento vai rodar a partir de fontes de energia sustentáveis, como turbinas eólicas e painéis solares. Só no primeiro ano de operação, isso já significará uma economia de energia de 7.415 toneladas de CO2 que seriam emitidos na atmosfera.
A ideia é que o supercomputador seja capaz de gerar modelos complexos de cidades e estruturas que permitam a melhoria de diversos setores, como o transporte e o segmento industrial, sabendo exatamente o impacto que isso pode gerar no clima. Além disso, será possível saber com antecipação o impacto de fenômenos naturais como enchentes e períodos de seca.
A parceria só foi possível graças a um investimento de £ 1,2 bilhão (R$ 9,1 bilhões) realizado pelo governo, sendo que o retorno esperado na forma de benefícios pode chegar a £ 13 bilhões (R$ 100,9 bilhões).
A atualização do equipamento em 2023 vai aumentar a sua capacidade em seis vezes.Fonte: Met Office
A colaboração com a Microsoft vai durar 10 anos e os primeiros resultados devem aparecer em 2022, com a primeira geração do supercomputador. Ele será atualizado uma vez ao longo da década, até chegar na capacidade máxima de funcionamento.
O supercomputador ficará situado no sul do território britânico, gerando mais empregos para a região.
Além do equipamento, a empresa vai fornecer hospedagem, serviço de rede, armazenamento de dados e computação para a instituição.
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